WTCR, Itália: Lynk & Co voltou a faltar, Gilles Magnus venceu corrida 2
Como seria de esperar, a polémica manteve-se na segunda corrida. Depois da Lynk & Co não ter alinhado na primeira corrida, esperava-se o mesmo na corrida 2, o que acabou por acontecer. Com apenas 11 carros em pista, Gilles Magnus, terceiro na grelha, acabou por ser o pole sitter virtual. O jovem belga venceu a corrida, com os problemas nos pneus a manifestarem-se novamente.
Os Lynk & Co voltaram a entrar na boxe depois da volta de lançamento e com isso Gilles Magnus (Audi) ficou com o melhor lugar, mas Mehdi Bennani (Audi) pressionou o seu colega de equipa nos primeiros metros da corrida. Magnus acabou por manter a liderança e Bennani perdeu o segundo lugar para Attila Tassi (Honda). Nathanael Berthon (Audi) era terceiro e Bennani era quarto, seguido de Norbert Michelisz (Hyundai), Mikel Azcona (Hyundai), Nestor Girolami (Honda), Esteban Guerrieri (Honda), Tom Coronel (Audi) e Tiago Monteiro (Honda).
Michelisz facilitou a vida a Azcona e o espanhol passou para o quinto lugar, na mesma altura em que Guerrieri complicava a vida ao seu colega Girolami, com uma ultrapassagem nos limites, prejudicando as contas do título do seu compatriota.
A 14 minutos do fim da corrida, Bennani teve uma saída de pista e caiu na classificação na mesma altura em que Tassi também ficava com problemas nos pneus. Magnus tinha uma boa margem para Berthon e Azcona era agora terceiro a tentar subir para o segundo, seguido de Michelisz, que era pressionado por Guerrieri. Girolami apresentava um ritmo algo lento e era pressionado por Rob Huff que andara no fundo do pelotão, mas conseguia uma boa recuperação. Guerrieri foi chamado a proteger Girolami e colocou-se entre o seu colega de equipa e Huff, com as ordens de equipa a funcionarem.
Tiago Monteiro entrou também nas boxes para trocar de pneu dianteiro esquerdo, numa corrida em que os problemas com os pneus se mantiveram. Esteban Guerrieri também entrou nas boxes na última volta, também com problemas no pneu dianteiro esquerdo.
A corrida findou sem grandes mudanças na tabela classificativa, mais de gestão do que de ataque, com Magnus, numa vitória de fio a pavio, seguido de Berthon e Azcona. Tiago Monteiro foi 11º.
Nas contas do campeonato, Azcona tem agora uma grande vantagem e tem praticamente uma mão na taça do mundo. Esta é mais uma jornada negra para o WTCR e depois do cancelamento da ronda alemão, o problema dos pneus voltou, agora em Itália e comprometeu sobremaneira as contas do título, com a Lynk & Co a abdicar de pontuar num fim de semana, para provar o seu ponto de vista, colocando a segurança dos pilotos em primeiro lugar.