WEC 8h do Bahrein, Hora 8: Toyota na frente, portugueses bem colocados
Chegamos a meio da derradeira prova da época 2022 do Mundial de Endurance. As primeiras quatro horas deram-nos algumas mudanças, mas os portugueses estão bem lançados para conseguirem bons resultados.
Tivemos apenas dois Ful Course Yellow e um Safety Car na primeira metade, mas o suficiente para mudar as contas das estratégias
Nos Hypercars, a discussão do título parece terminada. Os Toyota estão na frente e dominam sem problema. A única diferença é que se na primeira hora o # 8 (S. Buemi / B. Hartley / R. Hirakawa) estava na frente, na última hora o #7 (M. Conway / K. Kobayashi / J. Lopez) passou para a liderança, com Brendon Hartley a mostrar o seu desagrado por ver a equipa a pedir a troca, com o seu ritmo ser, supostamente, inferior ao de Mike Conway que mais uma vez mostrou a sua velocidade. Mas os títulos na categoria principal parecem estar entregues, com o #36 da Alpine (A. Negrão / N. Lapierre / M. Vaxiviere) sem argumentos para se chegar à frente. A equipa francesa andou muito tempo atrás dos Peugeot que agora estão nos últimos lugares da sua categoria, com problemas eletrónicos a minarem a prestação dos 9X8. O #93 (P. Di Resta / M. Jensen / J. Vergne) esteve em segundo lugar durante algum tempo, mas foi caindo na classificação e com os problemas a afetarem os dois carros a prova da equipa gaulesa complicou-se.
Nos LMP2, Filipe Albuquerque esteve em grande no começo da prova, com stints de grande nível, conseguindo cavar uma boa vantagem face à concorrência (50 seg.) mas foi penalizado em dez segundo pela manobra que lhe deu a liderança no arranque da prova. Com os FCY e as variações estratégicas, na passagem da quarta hora, o #22 (P. Hanson / F. Albuquerque / W. Owen) era terceiro, atrás do #23 (A. Lynn / O. Jarvis / J. Pierson) que luta pelo título com o #38 de Félix da Costa. Roberto González não conseguiu segurar o andamento nos seus stints e foi caindo de segundo para nono. Will Stevens foi chamado para mitigar as perdas, mas Gonzalez teve de entrar novamente para cumprir o seu tempo regulamentar. Na passagem pelo equador da prova, o carro #31 da WRT (S. Gelael / R. Frijns / R. Rast) liderava, seguido do #23 e do #22, com o #38 (W. Stevens/ A.Félix da Costa / R. González) em quarto. Nos Pro Am, o #83 (F. Perrodo / N. Nielsen / A. Rovera) estava ainda na frente, apesar de ter caido para o nono dos LMP2, com o #45 da Algarve Pro Racing (S. Thomas / J. Allen / R. Binder) estava em terceiro da classe e em último dos LMP2, com o título nos Pro Am cada vez mais longe.
Nos LMGTE Pro, tivemos um volte face. A Porsche liderou o primeiro quarto de prova, mas um Full Course Yellow trouxe o Ferrari #51(A. Pier Guidi / J. Calado) para a frente da prova, após ter sentido dificuldades no começo. Os Ferrari mostraram-se muito fortes nos finais de stint e o FCY no momento certo virou a mesa e a equipa italiana liderava a passagem das 4 horas de prova. Mesmo o Corvette #64 (T. Milner / N. Tandy) que parecia arredado da discussão para o primeiro lugar estava na terceira posição, com os Porsches a tentar recuperar.
Em LMGTE AM, o #85 da Iron Dames (R. Frey / M. Gatting / S. Bovy) liderava à passagem do meio da prova, depois de ter liderado a maior parte da primeira metade. O Aston Martin #98 da Northwest (P. Dalla Lana / D. Pittard / N. Thiim) estava na segunda posição e em terceiro lugar, o #33 da TF Sport (B. Keating / H. Chaves / M. Sørensen), já com Henrique Chaves ao volante e com o título bem encaminhado para os seus colegas.
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