WEC, 8h de Portimão: Alpine – Sucesso é fundamental para continuidade
O projeto Alpine no WEC vive momentos de definição. Depois de passagens extremamente bem sucedidas no ELMS e no WEC, na categoria LMP2, a Signatech de Philippe Sinault (estrutura responsável pelo projeto Alpine) tratou de encontrar uma solução para dar o próximo passo, que aconteceu quando se abriu a porta a que os LMP1 pudessem correr esta época com os Hipercarros. Christophe Deville, responsável de comunicação da Alpine falou com o AutoSport e explicou os contornos da operação da Alpine.
Ao contrário do projeto F1 que é 100 % da Alpine, o projeto WEC é feito em parceira com a Signatech, união que foi feita ainda no tempo de Carlos Tavares, que entendeu que a Alpine precisava de estar ligada ao desporto motorizado, apesar de não ter meios para o fazer. Assim, esta parceria foi criada e cresceu ao sabor dos sucessos conquistados primeiro no europeu de endurance e depois no mundial. Sinault é a peça basilar de toda esta engrenagem, pois é ele o responsável por apresentar os números e a forma dos projetos para o endurance às chefias da Alpine. Com o sucesso conquistado no WEC, e a oportunidade que surgiu de competir na categoria máxima do endurance com os LMP1, Sinault não só deu mais um passo no crescimento da sua estrutura, mas também começou a trabalhar o futuro. Nesta época a ideia passa por mostrar o potencial de um envolvimento na categoria de topo para depois tentar dar um passo mais ambicioso… os LMH ou LMDh.
Com a entrada na categoria de topo do WEC poderia pensar-se que o projeto Hipercarro ou LMDh estaria já a ser pensado mas não é o caso. O que Sinault e a equipa Signatech estão a fazer é tentar convencer os responsáveis da Alpine de que vale a pena investir um pouco mais para então dar o passo em frente. Para já o projeto é de curta duração e depende de dois fatores: o sucesso imediato da equipa e a exposição da marca. O que significa que, se os LMP1 apenas correrem este ano, há a possibilidade da Alpine deixar de correr no WEC, pelo menos temporariamente, de forma a poder construir o novo carro, se essa decisão for tomada. Mas nesta fase não há qualquer decisão e é ponto assente que o principal programa da marca é a F1, apesar de Deville reconhecer que neste momento o WEC é uma plataforma apetecível, com a entrada de novas marcas no campeonato.
Para já o balanço tem de ser positivo pois a Alpine tem conseguido estar perto dos Toyota e em Portimão chegou a mostrar até uma velocidade superior. André Negrão admitiu no final da prova que depois das primeiras paragens a equipa sabia que seria difícil:
“Quando fizemos a primeira paragem entendemos que seria uma corrida difícil pois nós paramos na volta 31 e eles pararam na volta 38. Na pista até conseguimos manter o mesmo ritmo, mas nas paragens era muito complicado. O carro esteve rápido apesar de termos tido um pequeno problemas nos travões no final, por causa da temperatura o que afetou a performance do carro no final. Aprendemos mais para Monza e esperamos dar mais um passo.”
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