WEC, 8H Bahrein: O ‘adeus’ aos GTE e LMP2 e o ‘até já’ a António Félix da Costa
Arranca já amanhã, quinta-feira, a ação em pista para a derradeira prova da temporada do Campeonato do Mundo de Resistência da FIA (WEC), que para além de confirmar os novos campeões por categoria, marca o final de linha para os GT’s da classe LMGTE e LMP2, sendo ainda a última corrida de António Félix da Costa na disciplina, naquele que – acredita o piloto e queremos acreditar nós – será apenas um ‘até já, uma pausa para o luso se dedicar totalmente ao projeto da equipa oficial Porsche no Campeonato do Mundo de Fórmula E.
Félix da Costa começou no WEC nos GT’s, passou para a classe LMP2 onde alcançou o título mundial e a vitória nas míticas 24 Horas de Le Mans, chegando esta temporada à categoria-rainha com o LMDh Porsche 963 da Hertz Team JOTA. Confirmou esta semana que não vai competir no WEC em 2024, colocando todas as “fichas” na Fórmula E.
Em fim de linha está a classe LMGTE. A nova classe GT de 2024 basear-se-á na plataforma técnica GT3 homologada pela FIA e centrar-se-á em ‘gentlemen drivers’ e equipas privadas. A LMGT3 irá substituir os atuais carros construídos que têm estado na grelha do WEC desde a época inaugural, em 2012.
Com a entrada de mais marcas nos Hypercars e LMDh na próxima temporada e a muita procura que a nova classe LMGT3 está a ter, os atuais protótipo da LMP2 terão de ceder o seu lugar no campeonato do mundo. Durante alguns anos foram o garante da competitividade e do espetáculo no WEC, mas vão agora ficar-se pelo European Le Mans series e Asian Le Mans Series, onde continuarão a ser a categoria principal. No entanto, ficarão reservadas 15 vagas para carros LMP2 nas 24 Horas de Le Mans de 2024.
Três títulos serão decididos no Bahrein: o Campeonato de Pilotos da classe Hypercar e os Campeonatos de Equipas e Pilotos LMP2. Com apenas 15 pontos de diferença entre as tripulações dos Toyota GR010 – Hybrid nº 8 e do n.º 7 e um total de 39 pontos disponíveis, qualquer uma delas pode triunfar. James Calado, Antonio Giovinazzi e Alessandro Pier Guidi, da Ferrari AF Corse, ao volante do Ferrari 499P nº 51, ainda estão na corrida pelo título de pilotos, apesar de estarem 31 pontos atrás do Toyota nº 8 e o carro italiano nº50 tem ainda uma hipótese matemática de conquistar o título, mas será mais dificíl.
Serão trinta e seis carros que vão enfrentar o Circuito Internacional do Bahrein. Em LMP2, a Team WRT (Rui Andrade/Louis Delétraz/Robert Kubica) está a um passo dos troféus do Campeonato de Equipas e de Pilotos de 2023, depois de a equipa belga ter acumulado uma vantagem de 33 pontos sobre a Inter Europol Competition (Albert Costa/Fabio Scherer/Jakub Śmiechowski), segunda classificada. No entanto, há apenas um ponto a separar o segundo e o terceiro classificados, Inter Europol Competition e United Autosports (Philip Hanson/Frederick Lubin, aos comandos do carro onde regressa Filipe Albuquerque).
Entretanto, nos LMGTE Am, Ben Keating, Nicholas Varrone e Nicky Catsburg, da Corvette Racing, garantiram o título em julho, em Monza, mas uma vitória no Bahrein faria com que o trio estabelecesse um novo recorde de pontos em GTE Am, batendo o recorde existente da Aston Martin [198 pontos]. O Corvette n.º 33 tem atualmente 164 pontos, pelo que só uma vitória permitiria bater o recorde.
Atrás dos campeões de 2023, há seis equipas de quatro fabricantes [Corvette, Porsche, Ferrari e Aston Martin] a lutar pela posição de vice-campeão. Atualmente em segundo lugar na classificação geral, com 79 pontos, está a equipa Iron Dames de Sarah Bovy, Rahel Frey e Michelle Gatting, enquanto apenas 20 pontos separam a tripulação do n.º 54 da AF Corse, do n.º 77 da Dempsey-Proton, do n.º 25 da ORT by TF, do nº86 da GR Racing e a equipa do n.º 83 da Richard Mille AF Corse.
A ação em pista está marcada para quinta-feira, 2 de novembro, com a qualificação a ter lugar na sexta-feira à tarde. A bandeira para a corrida de 8 horas será agitada às 11 horas de sábado, 4 de novembro.
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