Harry Tincknell: “Decisão da Nissan de acabar com LMP1 foi correta”
Colega de Filipe Albuquerque em 2014, no carro da JOTA que se sagrou vice-campeão da European Le Mans Series desse ano, o britânico Harry Tincknell encarou com grande otimismo o ano seguinte, 2015, com o anúncio de que seria piloto oficial da Nissan no programa da marca nos LMP1. O sonho acabaria por se tornar em pesadelo, uma vez que o carro nunca foi competitivo – situação que acabaria por conduzir ao encerramento do programa.
Tincknell, que obviamente conhece os meandros da equipa como ninguém e as maiores dificuldades do carro, veio agora afirmar que a companhia japonesa tomou a decisão correta ao cancelar o projeto, apesar de haver potencial no GT-R LM Nismo:
“O carro nunca se apresentou como foi desenhado, portanto nunca vimos as suas reais capacidades”, afirmou em declarações recolhidas pelo motorsport.com. “É uma pena que não tenhamos tido tempo para desenvolvê-lo da forma correta antes de Le Mans, daí termos corrido na prova sem o sistema híbrido. Mas penso que parar o programa acabou por ser a decisão correta.”
Tincknell acrescentou: “Não acredito que a Nissan quisesse passar pelo processo de andar dois anos atrás dos outros à procura de recuperar terreno, até porque, obviamente, o padrão da Audi e da Porsche e a fasquia que eles estabeleceram são muito elevados”
Apesar do encerramento do programa LMP1 da Nissan, Tincknell continua a ser um piloto da marca. “Sou piloto Nissan e espero continuar a sê-lo no futuro”, confirmou o inglês, que, além dos LMP2, deverá repartir o seu tempo nos diversos programas da casa nipónica nos GT.

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Pika
15 Fevereiro, 2016 at 13:49
Será que vão tentar um projeto novo ??
PedroP
15 Fevereiro, 2016 at 17:00
Depois deste projecto duvido que se metam noutra tão cedo… Até já andam a despachar pilotos do GT Academy.
RPedroCM
15 Fevereiro, 2016 at 19:18
Não, o investimento da Aliança virou-se todo para a Renault e a Formula 1, no WEC a aposta vai para a Alpine até adquiriram novos carros na Classe LMP2