Ford avalia regresso aos protótipos e tem ‘olhos’ na IMSA! E no WEC?

Para que se perceba melhor como olham as marcas para o Mundial de Ralis hoje em dia, neste caso da Ford não é a falta de dinheiro para investir no desporto automóvel, mas sim a falta de retorno que dá hoje em dia o WRC, e que leva os construtores a olhar para alternativas, até quando já vivem por dentro o WRC. Se calhar, é mesmo por viverem por dentro que olham para outros lados, recentemente foi o Dakar, agora a IMSA…

A Ford está a avaliar o regresso às corridas de protótipos (GTP/Hypercar). Depois do lançamento do Mustang GT3, a Ford explora ativamente a formação de outro projeto, agora para os regulamentos LMDh.

A marca norte-americana está em conversações avançadas com construtores de chassis bem como potenciais equipas parceiras, como, por exemplo, a Dallara (BMW, Cadillac), Ligier (Lamborghini), ORECA (Acura, Alpine, Hyundai/Genesis) ou Multimatic (Porsche).

Não está claro se a Ford se concentrará apenas na IMSA ou executará programas duplos (IMSA e WEC).

Como se sabe, a Ford tem um grande hiistórico nos protótipos, com o GT40, ma décadas de 1960 venceu as 24 Horas de Le Mans quatro vezes consecutivas (1966-1969) na tal fase das lutas Ford-Ferrari, com o Ford C100 (1981) focou-se nas corridas de endurance europeias. Depois com o Mustang GTP (1981) e Ford Probe GTP (1985), que foram os primeiros a adotar fibra de carbono em chassis de protótipos, mais tarde os motores Ford V8, usados com sucesso nas décadas de 1990 e 2000, em diversas categorias.

Já mais recentemente, na década de 2010, o protótipo DP coma Chip Ganassi Racing e Meyer Shank Racing, usando motores EcoBoost V6 biturbo, sendo o último projeto oficial o Ford GT, ente 2016 e 2019 com vitórias em Le Mans (2016) e Daytona (2017 e 2018).

Resta agora perceber como evolui o projeto, sendo que é possível uma participação nas Rolex 24 At Daytona em janeiro de 2026, mas talvez seja cedo demais, pelo que lá mais para a frente em 2026 ou mesmo em 2027 é mais provável.

Tendo em conta a coexistência de regulamentos nos protótipos GTP/Hypercar, com a coexistência das duas categorias Le Mans Hypercar (LMH) e Le Mans Daytona hybrid (LMDh) resta saber se o projeto se cinge somente à IMSA ou se pode evoluir também para o WEC. Resta esperar para ver…