Entrevista a António Félix da Costa: O campeão que quer sempre mais
António Félix da Costa atravessa uma excelente fase na sua carreira e juntou ao campeonato de Fórmula E um pódio em Le Mans. O AutoSport falou com o piloto de Cascais e passou em revista os acontecimentos da prova francesa e tentou espreitar o futuro do piloto.
Não é todos os dias que se fala com um campeão do mundo (os mais preciosistas dirão que o título mundial não é oficial, mas uma competição do calibre da Fórmula E merece neste momento que seja assim designada, algo que acontecerá oficialmente na próxima época). É um privilégio dado a poucos mas, desta vez não falamos com um campeão qualquer. Falamos com o António Félix da Costa, igual a si mesmo, simples e honesto. Agora com uma pressão menor em cima dos ombros, e com o reconhecimento que lhe é devido, mas com o mesmo à vontade e a mesma paixão pelas corridas. Foi neste tom leve que recordamos aquele fim de semana louco de Le Mans, em que um “tuga” fez a vida negra a outro “tuga” na classe mais renhida e interessante as 24h de Le Mans 2020, a LMP2. Do nosso ponto de vista, um português em luta com outro português pela vitória em Le Mans é algo que para nós é… um cenário perfeito.
Ainda antes do arranque das “hostilidades”, Félix da Costa sabia que realisticamente um bom resultado em Le Mans não implicaria forçosamente uma presença no pódio e os motivos para isso eram fáceis de explicar: “Quando eu fui para Le Mans sabia que num bom cenário, se tudo corresse bem e se fizéssemos tudo bem, um top 5 já era um resultado espremido. Por varias razões: temos uma equipa boa uma tripla boa, um silver que faz muito bem o seu trabalho, mas que no dia seguinte a prova teve de ir para o escritório. Aqui entramos numa questão por onde não me quero alongar muito, mas se alguns pilotos são silver o Roberto [González] tem de ser bronze. Depois tínhamos também a questão dos pneus, embora a Goodyear tenha vindo a fazer um trabalho muito bom, tendo desenvolvido um pneu especificamente para Le Mans, por ser uma prova com temperaturas mais baixas do que o habitual. Esse pneu funcionou muito melhor e estivemos muito mais próximos dos Michelin. Por isso contando com as nossas forças e fraquezas sabia que o top 5 era um resultado alcançável. Mas em Le Mans não se pode contar com teorias nem normalidade, pois enfrentamos sempre muitos imprevistos e vimos logo no início vários carros a sofrerem e achamos que podíamos tirar algo mais, nunca mudando a nossa mentalidade.
Desde que cheguei à equipa disse ao Roberto e ao Anthony [Davidson], embora este tenha muito mais experiência que eu, que é indiferente se perdemos um segundo no tráfego ou noutras coisas. Não queria travagens bloqueadas, não queria saídas de pista, não queria toques com GT e foi essa mentalidade que tentei introduzir e que trouxe da BMW. O Augusto Farfus incutiu-me muito esta filosofia de fazer corridas de endurance e a realidade é que o Roberto este ano ainda não fez um erro sequer. E isso é muito bom para ele e para nós e acho mesmo que esprememos tudo que tínhamos para dar e tivemos sorte com alguns carros mais rápidos a terem problemas. A minha equipa fez um trabalho excecional, como tem sido habitual, mas nas boxes então foi demais, pois ganhávamos muito tempo nas paragens, no mínimo 5 seg. para o carro do Filipe [Albuquerque]. Os carros da Alpine e da G-Drive estavam com tempos nas paragens muito parecidos aos nossos. Isso depende muito da abordagem que cada equipa faz às paragens. As nossas por serem mais rápidas podiam estar mais propensas a erros, como aconteceu comigo numa das paragens em que fiquei com os cintos todos torcidos e até se acabaram por soltar e com isso perdemos um minuto. A juntar a isso tivemos dois furos lentos, um deles na outlap, o que implica muito tempo perdido. Só em furos perdemos à volta de dois minutos. Mas considerando tudo, acho que um segundo lugar é ótimo.”
Do sprint à endurance
Corridas de endurance são um ambiente muito diferente das corridas sprint. Félix da Costa cresceu nas provas de sprint, mas adaptou-se rapidamente à filosofia do endurance e desde que começou nestas andanças, não tem cometido erros, ao contrário de outros pilotos sprint que por vezes não conseguem medir o seu esforço. Junta-se a isso uma tripla onde reina a sintonia e não há luta de egos e a fórmula para o sucesso está encontrada: “Eu tive sorte em certos momentos da minha carreira de ter colegas de equipa muito bons, que me ensinaram muito e que me deram muito na cabeça. O primeiro que me lembro é o [Valtteri] Bottas na Fórmula Renault 2,0 em 2008, que tinha um estilo de condução muito particular. Eu levava na cabeça, mas obrigou-me a aprender muito rápido e permitiu-me melhorar muito. Agora no endurance com a BMW quem me ensinou muito foi o Augusto. Ao ponto de em Nordschleife ele dizia para termos calma, não cometermos erros, até que chegou uma altura às cinco da manhã, em que ele sai do carro e entro eu, ele está a apertar-me os cintos e agarra-me na boca do capacete e diz-me “António, tá na hora de acelerar” e fecha a porta. Ali aprendi que há alturas para ir a fundo e alturas em que temos de gerir.”
“Quando a JOTA me ligou e estava a pensar contratar-me e eles pediram-me o meu historial no endurance. Eu fiz um documento com as minhas médias, mas sublinhei que, tendo corrido nas 24h de Daytona, Nordschleife e duas vezes Le Mans, posso não ser sempre o mais rápido em pista mas ainda não cometi um erro. Nunca. E é isso que tento incutir aos meus colegas de equipa e as mudanças são claras se compararmos com o que, por exemplo, o Roberto fazia no ano passado com outros colegas de equipa. Há esta mentalidade de não errar e deixar os egos de lado. Por exemplo, nas qualificações o Anthony tem mais experiência. E quando chegava a pistas que não conhecia tão bem eu próprio dizia para ele qualificar. Quando chegamos à Europa como já conhecia melhor as pistas ele próprio disse “Não, agora qualificas tu”. Não há egos, as coisas funcionam muito bem e é importante ter esta dinâmica numa equipa. E se não for assim não faz sentido. Se o Anthony estiver dois segundos por volta mais rápido não tenho de ficar chateado, tenho é de estar contente porque tenho mais hipóteses de levantar a taça no fim do dia. O Roberto também tem essa capacidade de entender que como não é o mais rápido faz o tempo dele e depois sai e não exige fazer mais uma hora, porque ele está a pagar para isso. Em Xangai por exemplo ele estava a andar bem no carro e eu disse ao engenheiro para lhe perguntar se queria fazer mais um stint duplo. Estavamos com 20 seg. de avanço, ele estava a andar bem e disse para deixarem o homem brilhar e ele aceitou fez mais um duplo e um excelente trabalho.”
Bluff e ‘Poker Face’
Le Mans teve um final de cortar a respiração nos LMP2, com tensão e incerteza no resultado. A JOTA tentou tudo para enganar a United e foi por um pormenor que a vitória não ficou decidida de outra forma: “A realidade é que estávamos a um minuto e tal do carro do Filipe no começo da prova e a 10h do fim estávamos a 15 seg. e foi aí que tive o problema com os cintos. Ao tentar ajustá-los dou um toque na peça que os prende e desapertei os cintos, tive de voltar à boxe e perdemos muito. Todo o trabalho de recuperação foi por água abaixo ali, mas disseram-me no rádio que em 10 horas conseguimos voltar a recuperar o tempo perdido. Assim foi, começamos a recuperar e na última hora estávamos a 45 seg. mais ou menos. Sabíamos que estávamos desfasados duas voltas ao nível das paragens e na última hora estava no pit wall e disse ao engenheiro “agora um Safety Car (SC) é que era bom” e pouco depois acontece isso mesmo. Começamos a fazer contas e se o SC ficasse em pista mais uma volta conseguíamos chegar ao fim sem ir à boxe.
Para a United conseguir o mesmo, o SC teria de ficar mais duas voltas. Não aconteceu, mas foi o suficiente para fazer o ‘bluff’ embora soubéssemos que não tínhamos combustível suficiente. Eles tinham o Phil que é rápido mas o mais inexperiente, e nós tínhamos o Anthony que é o mais experiente e ele entendeu muito bem a mensagem. Nós ainda tentámos poupar gasolina e foi por causa disso que o Phil saiu à nossa frente da boxe, mas o Anthony estava muito perto. Aí eu vi a cara do Filipe de assustado mas eu sabia que tínhamos de entrar na boxe e a ideia de vencer a corrida quase não existia, algo que entendi logo que o SC saiu de pista. Mas foi divertido e quando começámos a fazer as contas ao tempo perdido nos contratempos o final podia ter sido diferente. Apesar disso ganhou a equipa mais rápida, que fez um trabalho mais completo, não só nesta corrida como na época toda. Foi o que eu disse ao Filipe antes da corrida, “Vocês não tem de inventar, é só ir com calma”. Foi o que eles fizeram, não cometeram erros e acho que está muito, muito bem entregue.”
Mais relaxado
Apesar de chegar a Le Mans campeão de Fórmula E, não foi essa a maior mudança que Félix da Costa sentiu este ano. A abordagem mais relaxada que usou este ano pode ter sido uma das chaves para o sucesso. O piloto falou dessa abordagem e dos stints que mais o marcaram este ano: “Esta é a minha terceira participação em Le Mans e sinto muitas diferenças em relação às duas primeiras passagens. Com a BMW o ambiente era mais tenso, e isso inconscientemente afeta-nos também e na primeira vez que me sentei no carro da BMW em Le Mans, ia nervosíssimo com a preocupação de que não podia errar e isso torna-te lento. Mas isso é algo que te afeta a primeira vez e depois lidas com isso bem. No segundo ano eu arranquei e também tinha a preocupação de não bater. Mas este ano estava muito mais tranquilo e o meu primeiro stint foi dos mais giros. O primeiro stint ao Anthony não correu tão bem, íamos em sétimo e quando entrei fartei-me ultrapassar carros e subimos para terceiros e foi dos mais divertidos. Os da noite também foram muito engraçados especialmente quando estava a ter lutas por posição às quatro da manhã, quando faltavam 10h de corrida.
Logo de manhã, o Roberto teve um furo e para as paragens começarem a bater certo, eu faço um triplo e eles perguntam-me se consigo fazer mais um triplo, mas respondi “não me levem a mal mas mais um triplo não dá. Faço mais um se quiserem mais um triplo já não dá”. Temos de ter a noção dos nossos limites e tenho de admitir que eu já não via bem sequer. E por isso é também importante ter confiança na equipa para delegar.”
Apesar da abordagem cautelosa, por vezes é preciso arriscar como aconteceu logo no início: “Naquele primeiro stint, o nosso carro não era o mais rápido em reta e metemos mais downforce porque achávamos que ia chover. Isso dificultou muito as ultrapassagens e andei umas cinco voltas atrás do carro da Algarve Pro Racing, que estava mais lento. Na segunda hora de corrida já estava farto daquilo e mandei-me e de facto aquilo podia ter corrido mal mas o [Simon] Trummer viu-me e correu tudo bem. Às vezes quando tem de ser temos de arriscar.“
Félix da Costa é agora um piloto mais relaxado, ainda mais sorridente, e com uma dose de confiança como há muito não se via. A mudança de realidade (da BMW para a Techeetah) fez bem ao piloto luso, que agora se sente acarinhado e capaz de ser competitivo em qualquer lado: “Eu sinto que desde que saí da BMW, uma saída que fiz com muita pena como toda a gente sabe, sou um piloto muito mais relaxado, a DS demonstra que me quer e sinto-me muito bem lá. Também sinto isso na JOTA e o Roberto disse-me uma vez “que sorte termos-te aqui no carro”, tudo isso a juntar aos resultados positivos, aumenta a minha confiança. Na BMW não senti tanto isso. E a confiança é algo fundamental para qualquer atleta de alta competição e a realidade é que tenho estado cheio de confiança em mim e tenho a certeza que quando me sentar num carro e tudo estiver bem, posso não estar em primeiro mas vou andar lá perto. Eu agora sento-me no carro estou feliz, estou a rir e a divertir-me e isso faz com que tudo saia mais naturalmente.”
“Acho que é a melhor fase da minha carreira. Já tive fases muito boas em campeonatos que se calhar não tinham tanto impacto mediático. Em 2012 por exemplo, parecia que em cada carro que me sentava ganhava tudo, mas na altura corria contra dois ou três pilotos bons. Agora na Fórmula E são vinte pilotos bons e ganhar uma corrida tem um valor diferente. É uma excelente fase, mas sei também que estas fases vão e vêm e por isso tenho de aproveitar. Certamente que voltarei a ter dias maus, mas enquanto isso é aproveitar ao máximo.”
Reabrir portas
O impacto das vitórias portuguesas nos media generalistas é algo raramente visto por cá, uma mudança que se saúda e que Félix da Costa quer ver continuar, independentemente da modalidade: “Acho que que tanto eu como o Filipe como o Miguel [Oliveira] estamos a abrir uma porta que até agora parecia fechada. Mas isto tem acontecido de forma mais generalizada, pois vemos no surf com o Frederico Morais, no ténis com o João Sousa, no Golf com o Pedro Figueiredo e com o Melo Gouveia e estamos a mudar um pouco a mentalidade portuguesa que ia para uma competição e se atemorizava quando via atletas de outros países. Agora entramos nas competições de peito cheio porque somos tão bons ou melhores que eles. E é essa mentalidade que eu quer incutir nos miúdos que estejam a começar as carreiras agora. Temos que meter mais miúdos nos desportos sejam eles quais forem, pois temos visto este ano que o desporto traz uma felicidade coletiva e une as pessoas. Permite esquecer das políticas e das doenças e ajuda a sorrir. E em vez de sermos três temos de ser muito mais.”
Um piloto está sempre a olhar para a próxima curva e o futuro de Félix da Costa tem tudo para trazer ainda mais alegrias. O projeto da Peugeot poderá ser um destino para o piloto luso, mas para já, não há certezas: “Enquanto piloto há duas ou três coisas que gostava de fazer antes de terminar a carreira. Uma delas é ganhar Le Mans à geral e por isso o projeto da Peugeot poderá ser a minha melhor hipótese a curto prazo. O meu chefe é também o chefe desse projeto, o Carlos Tavares, por isso estamos bem posicionados para poder tentar algo. Obviamente vai haver muitos pilotos franceses nesse projeto como é normal, mas vai haver espaço para outros e tenho a certeza que serei um dos pilotos considerados para essas vagas. Nada está feito para já, mas tenho a certeza que pelo menos poderei ter essa hipótese.”
IndyCar, Dakar, Mundial de Karting…
Indycar pode também ser destino para o piloto de Cascais que poderá testar ainda este ano: “Tenho a Indycar que adorava pelo menos experimentar o carro. Sempre tive o sonho de ir à Indycar e só quero quando terminar, poder pelo menos dizer, não corri lá mas experimentei o carro. Há conversações com uma ou duas equipas para fazer um teste até ao final deste ano. Não é muito provável mas há essa possibilidade em cima da mesa. Gostava de fazer o campeonato do mundo de Karts em Portimão este ano e irei testar lá para ver como está o meu nível. E a juntar a isso quero fazer um Dakar… tenho mesmo de fazer um.”
Quanto ao futuro já definido, a DS Techeetah é o destino para a próxima época e os preparativos já começaram e Félix da Costa está radiante com a mentalidade da equipa, que comparou à Mercedes da F1: “Esta equipa surpreende-me a cada dia porque, ganham há dois anos seguidos (como DS) e o empenho, a motivação e a força que eles têm de melhorar é de loucos. Já testamos como motor novo, do ano que vem que é um avanço significativo. E estou completamente alinhado com a mentalidade da equipa e saí desse teste muito contente. Tenho a certeza que as outras equipas vão melhorar também mas é como na F1, todas se aproximam da Mercedes mas eles continuam na frente e revejo muito a mentalidade da Mercedes na DS.”
A mudança para a DS foi um choque e uma aposta de risco, mas que tem dado frutos muito saborosos. A coragem para mudar e sair da zona de conforto foi premiada com um título de campeão, um segundo lugar em Le Mans e a possibilidade de ser vice-campeão do mundo em LMP2. Uma mudança complicada mas que valeu a pena: “Sim foi aposta ganha a 100%. Tenho mais taças ganhas em casa nos últimos doze meses do que nos seis anos da BMW. É impressionante. Custou-me muito sair da BMW, fiz muitos amigos lá e tenho a certeza que o potencial para eles terem sucesso está todo lá também. Mas estou muito feliz com esta minha fase.”
Para voltar a ter sucesso, DAC, como é conhecido na Fórmula E terá de enfrentar o seu colega de equipa Jean-Éric Vergne, que na época passada não lhe facilitou a vida: “O confronto com o JEV vai dar faísca outra vez mais isso vai e vem. No dia ele fica nervoso mas depois no dia a seguir já tá OK. Ele é assim, há dias que somos os melhores amigos, outros em que não me fala, mas da minha parte se ele for sempre justo comigo, se ficar à minha frente nunca deixará de ter um sorriso e as devidas felicitações, como foi sempre este ano. Se calhar não vamos ser os melhores amigos mas vai haver sempre respeito e somos pilotos da DS e os interesses da equipa estão acima disso.”
Fórmula 1 e o risco Kvyat
É um tema quase incontornável quando falamos com Félix da Costa… A F1 e a possibilidade que se esfumou quando tudo parecia encaminhado é ciclicamente referida e há poucos dias Christian Horner referiu que seria interessante ver o português num F1. Mas o piloto da DS relativizou o comentário: “Eu vi a notícia a sair muito por vias portuguesas e tenho a certeza que ele disse isso num contexto específico e não apenas assim como foi veiculado. Eu sempre tive uma relação muito boa com o Christian, e quando eu corria pela Arden, a equipa dele e do pai dele, eu era o menino querido dele.
Quando eu não entrei na F1, o contrato do Kvyat era só de três corridas e ele dizia que me queria pronto para entrar a qualquer altura. Eles sabiam que era um risco apostar no Kvyat mas ele até fez uma época muito boa e aí as minhas hipótese foram por água abaixo mas ele sempre fez força para estar pronto a entrar a qualquer momento. Mas o que ele disse agora vale o que vale e até o Toto Wolff disse-me aqui há dias que devia experimentar os F1 de hoje em dia são muito giros. Isso pode dar aso a boatos mas realisticamente as hipóteses de entrar na F1 são muito, muito baixas. Até porque os únicos lugares que estão disponíveis neste momento são lugares que são pouco interessantes, com o devido respeito pelas equipas. Não quero ir para a F1 para ser um número quando na Fórmula E sou campeão. Tenho o respeito de muitos dos pilotos da F1 e quando ganhei o campeonato 70% deles me ligaram ou mandaram mensagem a dar os parabéns. E se for para lá para levar voltas de avanço deles esse respeito desaparece. Prefiro estar na Fórmula E a ganhar do que ser mais um na F1. “
A forma é passageira mas a classe é intemporal. A forma de António Félix da Costa é agora notável e todos torcemos para que assim se mantenha por muito tempo. Mas inevitavelmente virá o dia em que os resultados não são os desejados. Mas temos a certeza que depois de tudo o que enfrentou, Félix da Costa terá a capacidade de dar a volta e fazer-nos sorrir novamente, sempre com a sua boa disposição. O título é dele e agora queremos mais. Queremos o vice-campeonato do WEC em LMP2 e queremos o bi. Como diz o António… Vamos!
Duas belas entrevistas num dia, uau! Votos de sucesso ao Félix da Costa!