BMW anuncia grandes mudanças na sua estrutura desportiva
Como forma de preparar da melhor forma a reentrada oficial nos GT, a BMW decidiu realinhar o seu programa no DTM e os compromissos desportivos das equipas que preparam os seus carros. Com as três marcas (Audi, Mercedes e BMW) a acordarem uma redução de oito para seis viaturas, a casa da Baviera confirmou que duas das suas atuais estruturas – Team MTEK e Team Schnitzer – deixarão de fazer parte do Campeonato Alemão de Turismo a partir de 2017.
Enquanto a Schnitzer estará unicamente focada nas corridas de GT no próximo ano, a MTEK será responsável pela preparação da entrada da BMW na divisão GTE do WEC, definida para 2018.
Tal significa que os seis M4 DTM serão divididos em 2017 entre a RMG, que contou este ano com o campeão Marco Wittman e Timo Glock, e a RBM, que inscreveu Tom Blomqvist e Maxime Martin.
“Estou convencido que esta é a melhor estrutura para nos ajudar na preparação das novas tarefas”, revelou o diretor da BMW Motorsport Jens Marquardt. “Sempre tivemos a certeza de que queríamos continuar a bem-sucedida cooperação com as nossas equipas. Tivemos que ajustar as nossas estruturas devido às mudanças no DTM, e com isso surgiram novas oportunidades no nosso programa. Gostaria de agradecer ao Charly Lamm [patrão da Schnitzer], Ernest Knoors [patrão da MTEK] e as suas equipas de mecânicos pela sua dedicação ao longo das últimas temporadas do DTM. Podemos agora concentrar-nos em competirmos juntos ao longo de muitas mais corridas no futuro”.
A BMW irá confirmar o seu alinhamento final a 9 de dezembro, mas com as saídas de Martin Tomczyk e do português António Félix da Costa, a porta está aberta para a manutenção dos seis pilotos na estrutura.
Desde que regressou ao DTM, em 2012, a BMW conquistou três títulos de pilotos. Um com Bruno Spengler, logo na temporada de estreia, ao serviço da Schnitzer, e outros dois com Marco Wittman. Espera-se ainda que António Félix da Costa faça parte do programa de desenvolvimento do carro que a marca alemã irá inscrever no WEC em 2018, acumulando essa tarefa com as funções de piloto da Andretti Autosport na Fórmula E.
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Foi apenas durante um breve periodo que a BMW esteve de facto envolvida no desporto automóvel a nivel oficial. Começou no final dos 70, e acabou com o fim dos F1 turbo. Depois disso, foram passagens efémeras e com o significado que os media lhe deram.
Sem dúvida uma marca que tem pergaminhos desportivos, mas graças aos privados e alguns semi-oficiais.
Nos últimos investimentos, mostrou bem o interesse e a forma como encara o “Motorsport”.
Podem abalar.