24h le Mans, Hora 1: Toyota na frente, em luta acesa com Ferrari, portugueses recuperam
Com 23º de temperatura no ar e 39 graus de temperatura em pista, céu nublado e vento fraco, a grelha de 62 carros iniciou a histórica prova em que se festejam os 100 anos de Le Mans. A chuva ameaçava e já tinha caído em certas partes da pista pouco antes do arranque da prova.
Na frente do pelotão, os dois Ferrari, acabados de chegar ao WEC, numa aposta forte da Scuderia no mundo do endurance que vinha a ser dominado pela Toyota, que ficou aquém das expetativas na qualificação, mas que ainda era a favorita à vitória com a grande experiência acumulada ao longo dos últimos anos. Também tínhamos um Porsche nos primeiros lugares, digno representante da categoria LMDh, a separar os Toyota Hypercars, duas filosofias diferentes, mas que se uniram para criar uma das eras de ouro das corridas de resistência, com quantidade e qualidade. Cadillac (LMDh) estavam a rondar o top 5, com os Peugeot a alguma distância. A fechar a ordem dos Hypercar, tínhamos os Gilckenhaus e o Vanwall. Para o carro #708 (R. Dumas / R. Briscoe / O. Pla) o começo da prova ia já ser negativo, com uma fuga de óleo da caixa de velocidade que ia motivar o arranque da via das boxes e já com uma volta de atraso.
Para os portugueses, o arranque da prova ia ser trabalhoso, com Filipe Albuquerque no #22 da United Autosports a largar da 25ª posição, 10º nos LMP2 enquanto António Félix da Costa largava do fim da grelha por não terem feito qualquer volta na qualificação, com um problema no sistema híbrido.
LeBron James, estrela da NBA deu a bandeirada para o arranque da prova, que está ser seguida ao vivo por mais de 300 mil pessoas. Bancadas cheias para verem a festa do centenário e para verem o primeiro verdadeiro capítulo desta nova era Hypercar/LMDh.
Na volta de apresentação das 24h de Le Mans, os carros enfrentaram condições complicadas, com a pista húmida devido à chuva que caiu antes do arranque. Na largada, os Ferrari começaram bem, com os Toyota a seguirem os carros italianos de perto, com os Porsche a ficarem para trás. Na saída da chicane de Daytona, o Cadillac #31 foi em frente e bateu nas proteções da pista. Jake Aitken levou o carro até as boxes, com muitas dificuldades, enquanto na frente, a Toyota chegou à frente com o carro de Sebastien Buemi. Ainda antes do fim da primeira volta, o Safety Car foi chamado à ação, devido à saída do LMP2 #32 da Inter Europol.
Félix da Costa entrou nas boxes ainda com SC em pista, tentando esticar este stint, numa altura em que os comissários recolocavam as barreiras da saída da chicane Daytona. Com isso, a estratégia do carro #38 vai permitir ficar mais tempo em pista, enquanto os outros forem às boxes.
A ordem nesta fase era o Toyota #8 na frente, seguido do Ferrari #50, do Toyota #7, do Ferrari #51 e do Porsche #75. Em LMP2, era o #48 da IDEC na frente, com Filipe Albuquerque na oitava posição. Nos LMGTE, tínhamos quatro Ferraris, na frente com o #54 da AF Corse na frente. Félix da Costa era 39º, isto após ter ido às boxes.
35 minutos depois, o Safety Car entrou nas boxes e a corrida recomeçou, sem grandes mudanças nas primeiras curvas do traçado francês. Pouco depois, o Toyota #7 passou para segundo, com os nipónicos a passarem para a liderança da corrida, seguidos dos dois Ferrari. Seguia-se o Porsche #75 e o Cadillac #2. Félix da Costa já era 13º, depois de ter beneficiado do novo procedimento de SC, que ordena as diferentes classes antes do recomeço da prova. Como Félix da Costa estava no meio do pelotão, com a reorganização, passou para 13º, sendo o último dos Hypercar nesta fase. Foi uma boa operação para o português que recuperou posições sem forçar, podendo apostar agora numa estratégia alternativa. Félix da Costa era o piloto mais rápido em velocidade de ponta com um registo acima dos 340km/h.
No final da primeira hora, o Toyota #8 seguira na frente, com o Toyota #7 pressionado pelos Ferrari. Os Toyota começaram a corrida com os pneus macios, enquanto os Ferrari estavam com os médios e essa diferença iria ditar a diferença de andamento no final do stint. A luta Toyota vs Ferrari aqueceu com o Ferrari #50 a voltar ao segundo lugar. Pouco depois, Nicklas Nielsen trouxe o #50 para as boxes para a primeira paragem, apenas para reabastecer.
Faltam 23 horas para o final da corrida e a Toyota lidera, com a Ferrari por perto. O ritmo geral é bom e a grande maioria dos Hypercars apresentam um bom ritmo. Em LMP2 liderança para o Oreca #48 e em LMGTE é o Ferrari #54 da AF Corse.
Nas contas dos portugueses, Félix da Costa é já nono da geral, com a melhor volta da corrida (largou do fundo da grelha) e Filipe Albuquerque é quinto, depois de ter largado de décimo. Excelente arranque dos pilotos lusos.
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