IMSA reafirma ligação dos novos DPI aos LMP2
A IMSA, organizadora do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, onde milita João Barbosa, confirmou que vai apresentar o regulamento da sua nova categoria de topo, DPI (Daytona Prototypes International) dentro de algumas semanas, de modo a permitir aos construtores tempo suficiente para desenvolver os novos carros e motores.
Mesmo com algumas dificuldades constantes nas negociações com o Automobile Club de l’Ouest sobre as necessidades de marketing das marcas no campeonato norte-americano e o BOP com os verdadeiros LMP2, a categoria DPI vai estar aberta tanto aos carros que usam o regulamento específico do ACO (sport-protótipos fechados com as carroçarias homologadas da Ligier, Oreca, Riley e Dallara, todos equipados com motor Gibson V8) como a modelos construídos pelas marcas.
De acordo com a IMSA, as marcas interessadas em correr no campeonato deverão escolher um chassis de base para poder fazer alterações ao nariz, flancos e coberturas das rodas, mas não poderão simplesmente colocar o seu motor numa carroçaria LMP2 normal. Nem todas as marcas estão contentes, pois enquanto a GM Racing vai querer identificar o seu carro, a Honda HPD estava perfeitamente satisfeita como fornecedora de motores. A presença de equipas de fábrica é deixada à discrição da marca. Isto poderá colocar alguns atrasos à estreia dos carros novos, se bem que os modelos com específicação de 2016 vão poder correr no próximo ano, mas não depois.
Em Le Mans, as equipas americanas interessadas em participar nas 24 Horas deverão utilizar o mesmo kit aerodinâmico de baixa carga aerodinâmica das equipas do Campeonato do Mundo de Endurance. Mas os problemas com o Balance of Performance poderão obrigar o ACO a utilizar uma situação de recurso para permitir os DPI, se não em LMP2, pelo menos como LMP1 privados. Teoricamente, esta solução não é de todo descabida, pois os Rebellion não são muito mais rápidos que os LMP2 atuais, mas levanta outros problemas políticos, pois autorizaria equipas oficiais a correr em LMP1 sem os caros sistemas híbridos do WEC, mas ao mesmo tempo uma Cadillac, Honda ou Bentley não teriam hipóteses de lutar pela vitória à geral contra Toyota, Audi e Porsche.
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