WTCR: PWR Racing aponta para o WTCR

O WTCR é uma competição cada vez mais atractiva. 2018 tem sido um ano de clara afirmação do WTCR e começam agora a surgir interessados.

A PWR Racing, equipa sueca que compete actualmente no STCC (Scandinavia Touring Car Championship) com  sucesso, pondera o salto para o WTCR em 2019. A PWR existe desde 2012, criada por  Peter “Poker” Wallenberg. Em 2017 o STCC adoptou a regulamentação TCR e a PWR, importadora Seat, venceu o campeonato de pilotos, pela mão de Robert Dahlgren ex-piloto Cyan Polestar Racing, que chegou a competir no WTCC com o S60 TC1. Dahlgren deu o melhor uso do seu Leon TCR e sagrou-se campeão no ano passado e este ano a equipa pretende vencer o campeonato por equipas, com quatro Leon em pista, algo que está bem encaminhado com 215 pontos conquistados contra 151 da Team BAUHAUS importadora da VW.

Daniel Haglöf, dono e piloto da equipa confirmou a vontade de dar o salto para o topo dos turismos:

“Existe essa possibilidade para o próximo ano. O nosso foco principal,  é vencer o STCC deste ano, mas depois disso, espero que possamos também começar a olhar para o WTCR – acho que temos condições para conseguir fazer um bom trabalho nesta competição ”, disse Haglöf ao TouringCarTimes. “Ganhámos o título de pilotos no ano passado e prometi à SEAT que ganharíamos o título das equipas este ano. No próximo ano, também estamos comprometidos em concorrer com a SEAT no STCC, mas também estamos a analisar o que mais podemos fazer, e acho que o WTCR é um próximo passo lógico “.

Tal como a PWR, outras equipas poderão  interessar-se pela competição. Para já os regulamentos apenas permitem a entrada de 28 carros a tempo inteiro e neste momento temos 25 carros em grelha (sem contar com os wildcards) pelo que a entrada no campeonato é uma possibilidade, mas se o sucesso continuar a aumentar e se este conjunto de regulamentos for usado após 2019 (o acordo em vigor apenas é válido até ao final de 2019) então poderá acontecer que a procura ultrapasse a oferta. Para a Cupra seria uma boa adição pois passaria a ter no mínimo 6 carros em pista (contando com os dois carros da Zengo e os dois da Campos). Para o WTCR seria uma boa porta de entrada para a Escandinávia e uma ronda no norte da Europa poderia ser interessante para a Taça do mundo de Turismos.