José Rodrigues quer continuar aposta internacional
O piloto de Braga, José Rodrigues, teve em 2017 um ano recheado de novas experiências. A aposta no TCR Germany foi ambiciosa mas relevou-se acertada. A aprendizagem permitiu ao piloto evoluir ainda mais e acima disso confirmar as suas capacidades, perante um pelotão de piloto de grande qualidade:
“Foi a primeira vez que fiz uma época a nível internacional, num campeonato dos mais competitivos e equilibrados do mundo, no que diz respeito a turismos. Permitiu-me evoluir muito a nível técnico e acima de tudo a nível psicológico.Tive de me adaptar a pistas onde não tinha pilotado antes, sem testes, e mesmo assim consegui mostrar um bom andamento, numa grelha como a do TCR Germany.”
O piloto realçou ainda a participação na ronda portuguesa do ETCC em Vila Real, uma dos traçados preferidos de Rodrigues, onde subiu ao pódio.
O maior desafio que encontrou na Alemanha foi a elevada competitividade do campeonato, onde todos andam a um ritmo muito grande, o que aumentou a exigência e permitiu uma evolução positiva:
” Tinha de ir para a pista e ser o mais perfeito possível, pois uma décima de segundo era a diferença entre estar no topo ou no meio da tabela. Foi muito importante para mim e para a minha carreira ter contacto com este tipo de realidade e de exigência. Em todos os campeonatos que participei, começando nos Abarth, passando pelo TCR Portugal, consegui sempre ser um dos mais rápidos e o que me faltava era um pouco de consistência, e a minha participação num campeonato com este nível fez-me evoluir nesse aspeto. Provei que consigo ser rápido em qualquer pista e em qualquer circunstância, adaptando-me rapidamente a novos desafios.”
José Rodrigues destacou a pista de Zandvoort como a que mais lhe agradou no calendário da competição alemã por ser muito exigente “com um nível de aderência baixo, um traçado muito exigente com muitas curvas encadeadas e muitas diferenças de elevações. A pista é muito estreita e os erros pagam-se caro, mesmo nos corretores, que são muito altos e podem danificar o carro.”
Para 2018 os planos do piloto ainda não estão definidos mas a aposta deverá passar novamente por um campeonato internacional: “Quero continuar a minha aposta a nível internacional e creio que estou na fase certa para trazer bons resultados, mas para já nada está acertado. Tenho de montar um projeto que me permita estar numa equipa competitiva e num bom campeonato. Estou em conversações com os meus parceiros e com a Skywalker e há duas ou três propostas muito boas em perspetiva. Infelizmente a Alemanha não vai ser possível uma vez que a equipa onde pretendia competir saiu do campeonato.”
Quanto ao WTCR, o piloto mostrou muito agradado com o surgimento da competição, que poderá fazer evoluir o desporto motorizado no geral, essencialmente nos campeonatos nacionais que usem a regulamentação TCR. O piloto gostaria de ser um dos Wild Cards para a ronda portuguesa da taça do mundo, mas para já não adianta pormenores.
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