Sophia Flörsch: “equipas adornam-se com pilotos do sexo feminino que dificilmente têm oportunidades”
Sophia Flörsch ficou conhecida para a maioria dos adeptos do automobilismo depois do horrível acidente sofrido em Macau no ano de 2018. As imagens foram partilhadas, discutiu-se muito a segurança do traçado citadino e a piloto recebeu novos patrocinadores enquanto recuperava lentamente das lesões sofridas e tentava regressar às corridas. A piloto admitiu que “nenhum deles está ainda ao meu lado”, acrescentando que “os desportos motorizados são rápidos. O acidente deu-me alcance, mas em termos desportivos não foi um passo em frente”.
Sophia Flörsch foi muito crítica sobre as condições que as equipas de automobilismo dão às senhoras, afirmando que as equipas “adornam-se” com pilotos do sexo feminino, sem lhes dar oportunidades de competir a nível elevado, o que significa, na sua opinião, que a igualdade de género no desporto automóvel ainda não é uma realidade.
“As equipas adornam-se com pilotos do sexo feminino que dificilmente têm oportunidades reais. São utilizadas para justificar ‘leitmotif’ modernos e chiques como ‘Promovemos as mulheres e a igualdade'”, disse Flörsch citada pela Sky Alemanha. “Na verdade, é frequentemente apenas um compromisso calculado a baixo custo. Na maioria das vezes, a promoção real ao nível da inclusão desportiva em pé de igualdade não existe”.
A jovem piloto de 21 anos é da opinião que ainda há um longo caminho a percorrer até que o desporto automóvel possa ser considerado totalmente inclusivo, mas não desiste do seu sonho. “Aos 21 anos de idade, posso e devo prosseguir este objetivo. Com um orçamento grande seria rápido, com um orçamento pequeno tenho de fazer desvios. Estou a lutar pelo meu caminho e acredito firmemente que existe um futuro. O investimento vai compensar”.
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Esse discurso é típico dos fracos e incompetentes. No dia em que aparecer uma pilota que realmente seja competitiva ela naturalmente (sem necessidade de cotas ou esquemas inclusivos) obterá seu lugar numa equipe top. Ficar dependendo de esquemas artificiais para se chegar a algum lugar em qualquer tipo de esporte ou trabalho é a opção escolhida e sempre muito desejada por aqueles que não tem mérito para chegar a lugar nenhum.
Que raio de discurso é que leste, foi bem diferente do que eu li! O ela diz é perto de dizer que entrou por quotas, ou pelo ‘politicamente correcto’, que é quase a mesma coisa, mas que uma vez lá dentro, não tem as mesmas condições que os colegas homens – provavelmente a nível de suporte técnico, testes, etc… Acho que esta rapariga já mais que provou que tem coragem e no WEC, que é relativamente rápida. Tem alguma autoridade para falar. Desejo-lhe boa sorte na carreira e que possa vir a ser uma de muitas.
Tem mais ‘tomates’ que a Chadwick. Força, boa sorte para a carreira.