Campaniço em 4º na Corrida 2 do Estoril, Ramos e Parente falham vitória devido a handicap

A segunda corrida do International GT Open no Estoril poderia perfeitamente ter terminado com uma vitória portuguesa, não fosse o handicap de 90 segundos (mais 25 segundos do que o normal) que a dupla Miguel Ramos / Álvaro Parente teve de cumprir na sua paragem nas boxes para troca de pilotos, o que, aliado a uma situação de safety car, anulou toda a vantagem conseguida enquanto Parente esteve em pista.

Alessandro Balzan partiu da pole com o Ferrari 458 Italia mas viria a ceder o comando a Parente depois de um problema no carro italiano, que teve de ir às boxes. Assim que assumiu a liderança Parente mostrou que era o piloto mais rápido em pista e à 14ª volta tinha 15s de avanço sobre o segundo classificado, Michele Rugolo, mas um despiste do Lamborghini de Álvaro Barba levou à entrada do safety car em pista.

Depois de perder toda a vantagem que tinha conquistado, o piloto do McLaren voltou à carga quando o safety car saiu de pista e começou novamente a ganhar larga vantagem sobre o resto do pelotão, entrando nas boxes no limite da janela para a troca de pilotos. Só que ao parar mais tempo do que a concorrência direta – fruto das regras do campeonato, que atribui o handicap de acordo com os resultados das corridas anteriores -, o McLaren não teve qualquer hipótese de se manter na frente.

Quem aproveitou foi Matias Russo, que ultrapassou o tailandês Pasin Lathouras e que depois venceu confortavelmente esta segunda corrida no Estoril. Phil Keen completou um pódio totalmente Ferrari, no 458 Italia que partilha com Shaun Balfe. Nas últimas voltas, César Campaniço e o próprio Miguel Ramos rodaram muito próximos dos carros italianos, com o piloto do Audi (na foto) a conseguir ser o melhor português, no quarto lugar, num fim-de-semana onde fez equipa com o suíço Joël Camathias.

O Mercedes de António Coimbra e Luís Silva terminou no sétimo posto, depois de uma ligeira saída de pista já no segundo turno, enquanto Filipe Barreiros e Francisco Guedes foram nonos com o Ferrari. Os Porsche de Pedro Marreiros / Nuno Batista e de Gonçalo Manahu / Manuel Castro voltaram a completar a tabela dos carros que terminaram a corrida.

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