Álvaro Parente: “Com este BoP desequilibrado não pudemos lutar pela vitória”
Álvaro Parente não pode fazer mais na Taça do Mundo FIA GT em virtude do Balance of Performance do seu McLaren. Se em determinadas pistas que a velocidade de ponta não é decisiva, o fabuloso chassis do carro possibilita prestações ao nível do que a qualidade do piloto permitir, já no que toca à velocidade de ponta, em que é só acelerar, o McLaren perde para os seus adversários, e numa pista como a de Macau isso é absolutamente decisivo.
Depois de ter sido nono na Corrida de Qualificação, Álvaro Parente voltou a protagonizar uma excelente prestação, sempre ao ataque, na corrida decisiva de Macau e terminou a Taça do Mundo FIA de GT num bom sétimo lugar, adotando um ritmo forte sem que caísse nas armadilhas do exigente Circuito da Guia. A arrancar de nono, o português sabia que teria uma tarefa bastante complicada pela frente, uma vez que sem velocidade de ponta, as possibilidades ganhar posições em pista seriam diminutas e teria que contar com os erros dos pilotos que se encontravam à sua frente para subir na classificação.
O arranque apresenta sempre a melhor forma subir posições e o piloto oficial da McLaren GT não deixou os seus créditos por mão alheias, evitando a carambola que aconteceu à sua frente na travagem para Lisboa, para subir três lugares.
O incidente acabou por dividir o pelotão em dois e, na liderança do segundo, Álvaro Parente rodou consistentemente nos limites, tentando compensar na zona da Montanha a falta de velocidade de ponta de que sofria na zona baixa.
Esta postura permitiu-lhe rodar em tempos muito próximos dos cinco primeiros e ser o mais rápido, por larga margem, no segundo sector – que correspondia à zona da Montanha. No entanto, a falta de velocidade de ponta imposta pelo BoP acabou por deixar o português desamparado quando foi atacado pelo seu perseguidor, concluindo a prova, que terminou antes da distância prevista devido a dois acidentes separados, no sétimo lugar.
“Foi a prova possível – aproveitei todas as oportunidades que se me apresentaram para subir lugares, o que fiz logo no arranque; e ataquei de princípio a fim. O McLaren 650S estava muito bom na Montanha, mas no primeiro e segundo sectores estivemos sempre expostos. Penso que o sétimo lugar é um bom resultado, seria difícil fazer melhor”, apontou Álvaro Parente.
Apesar de todas as dificuldades que enfrentou ao longo da Taça do Mundo FIA de GT, uma competição com diversas equipas e pilotos oficiais, o português mostrou-se satisfeito com o seu regresso a Macau, após onze anos. “Competir no Circuito da Guia é sempre especial, dado que é um traçado muito exigente e desafiante. Fruto de um BoP desequilibrado, não pudemos estar envolvidos na luta pela vitória, mas sabemos que temos o potencial para nos batermos pelas posições cimeiras, como demonstrámos na zona da Montanha, e espero regressar para o provar”, sublinhou o piloto oficial da McLaren GT.
Taça do Mundo FIA GT: Corrida de Qualificação
Álvaro Parente terminou a Corrida de Qualificação da Taça do Mundo FIA de GT, que este fim-de-semana se disputa em Macau, no nono lugar, encostado ao oitavo classificado. Depois da qualificação de ontem, o piloto oficial da McLaren GT sabia que teria uma tarefa difícil para recuperar posições, devido a um BoP que penaliza em demasia a velocidade de ponta do carro inglês.
O português passou toda a corrida de doze voltas ao ataque, mas mostrou-se impossível ganhar posições, terminando no nono posto, ao subir uma posição devido a acidente de um dos seus adversários, depois de se evidenciar claramente mais rápido que o oitavo classificado, mas sem argumentos para o suplantar.
“Sabíamos que seria muito difícil recuperar posições, dado que aqui só nas rectas é possível tentar ultrapassar e, sem velocidade de ponta, é impossível. Na zona da montanha ficava em cima do piloto que ia à minha frente, mas ele nunca cometeu um erro e nas rectas afastava-se com facilidade. Sendo assim, o nono lugar era o que estava ao nosso alcance”, apontou Álvaro Parente que, fruto do resultado de hoje, arrancará para a Corrida Final do nono posto.
Amanhã é disputada a corrida mais importante do fim-de-semana, onde o piloto oficial da McLaren GT voltará a ter uma postura de ataque, muito embora esteja consciente de que terá um enorme desafio pela frente. “A prova de domingo terá a distância de dezoito voltas, mas penso que, para nós, não será muito diferente da de hoje. Os carros da frente são muito bem preparados e muito bem conduzidos e isto, juntamente com a nossa falta de velocidade de ponta, complica uma recuperação. Tal como hoje, vamos atacar desde os semáforos até à bandeirada de xadrez e aproveitar todas as oportunidades para conquistar um bom resultado”, afirmou Álvaro Parente com motivação.
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