GT Open, Miguel Ramos: “Um SC sem qualquer propósito prejudicou a nossa corrida”

Por a 28 Setembro 2020 12:30

O International GT Open foi até Itália, ao circuito de Monza. Miguel Ramos e Henrique Chaves defendiam a liderança do campeonato. Na primeira corrida, a dupla do McLaren 720s GT3 foi quarta classificada e na segunda corrida foram segundos classificados. No final, a dupla continua na liderança do campeonato, agora com 85 pontos, ganhando um ponto aos segundos classificados no campeonato.

No sábado, na primeira corrida, a dupla do #59 McLaren 720s GT3 da Teo Martín Motorsport terminou na quarta posição. Apesar de perderem o pódio nos instante finais, esta posição permitiu limpar o handicap e com isso aumentar a competitividade para a segunda corrida.

No domingo, Chaves conquistou a pole position para a segunda corrida. Um bom arranque permitiu que o McLaren ficasse longe de problemas e construísse uma boa vantagem, mesmo quando Miguel Ramos entrou. Contudo, a cerca de dez voltas do fim, o Safety-Car entrou e destruiu essa vantagem. Após o recomeço da corrida, Ramos foi fortemente atacado por Vincent April no Ferrari 488 GT3 #17, até que este consumou a ultrapassagem a duas voltas do fim e venceu a corrida.

O segundo lugar soube a pouco, pois a dupla portuguesa estava esperançada em algo mais, tal como afirmou Miguel Ramos: “O Safety-Car estragou-nos a corrida de domingo, que estava a ser perfeita até esse momento. Sabíamos que tínhamos de fazer um primeiro stint ao ataque para no pit-stop conseguirmos sair na frente. O Henrique fez um excelente trabalho e quando entrei estava com a corrida na mão, sem que o April tivesse a mínima hipótese”.

“Mas as corridas são mesmo assim e num instante o que parece certo rapidamente se esfuma. Um Safety-Car que não teve qualquer propósito, pois não existia nenhum obstáculo em pista e mesmo os carros que se tocaram, já tinham arrancado. Tanto assim foi que o Safety-Car ia entrar, depois pensaram anular e depois entrou para fazer meia volta prejudicando a nossa corrida quando tínhamos 19 segundos de vantagem. Até pareceu de propósito”, afirmou o piloto do McLaren.

“O Ferrari estava mais forte na segunda parte e ainda que me tenha defendido o melhor que pude, esse melhor não foi suficiente. Ainda que na saída da chicane ele tivesse vindo muito a direito e empurrado o nosso McLaren para a caixa de areia, não posso dizer que foi antidesportivo. Foi assim como que, no limite e se calhar eu teria feito igual”, disse Ramos.

“Em termos do Campeonato, ganhamos 1 ponto, pois na chegada a Monza tínhamos 7 pontos de vantagem em relação à dupla do Ferrari, Louis Prette – Vincent Abril e agora a sair de Monza temos 8”, finalizou o piloto português.

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