GT Open, Henrique Chaves: ” Fez-se justiça”

Por a 18 Novembro 2020 12:00

Não foi um título fácil de conquistar. Foi preciso esperar pela última prova do ano para saber quem seria coroado campeão do GT Open, título que veio para Portugal pela mão de Henrique Chaves e Miguel Ramos.

Infelizmente a última prova ficou marcada por um comportamento reprovável da equipa adversária, que fez de tudo para evitar a vitória lusa. Um incidente entre Miguel Ramos e Vincent Abril acabou por atirar Ramos para fora de pista, o que levou a penalização a Abril. Um desfecho inglório para a dupla lusa:

“Foi um comportamento reprovável a todos os níveis por parte dos nossos adversários. Todos devemos saber perder, uns sabem melhor que outros. Mas ao mesmo tempo foi o momento mais alto da época, porque saibamos que íamos ser campeões. A corrida estava sob controlo, o Miguel já tinha aguentado um ataque e tínhamos o campeonato na mão. No final fez-se justiça e só foi pena não termos ido ao pódio, pois assim o Miguel tornava-se no piloto com mais vitórias no GT Open. Estragaram-nos a festa. Obviamente que ficamos um pouco irritados com a situação, mas sabíamos que na maioria dos campeonatos onde este tipo de incidentes acontece as penalizações são pesadas por isso fiquei tranquilo dentro do possível, mas custou-me não estar no pódio pois sabia que merecíamos estar ali. Tivemos de ser pacientes e esperar pela decisão. Claro que ainda há o recurso, mas não acredito que o desfecho seja diferente até porque eles usaram o carro #48 para nos travar em grande parte da corrida e isso não se faz.”

“Infelizmente estávamos à espera disso e montamos uma estratégia a contar com isso. Normalmente quando a dupla de pilotos está com andamentos equilibrados paramos sempre no início da janela para a troca de pilotos, pois pode haver situação de Safety Car que pode prejudicar. Quando há um piloto ligeiramente mais rápido que o outro tentamos sempre ir até ao fim da janela para troca. Neste caso eu estava ligeiramente mais rápido que o Miguel, mas decidimos parar logo no início da janela, porque temíamos que a equipa adversária criasse um Safety Car depois do carro #18 parar, o que nos prejudicaria. Creio que os apanhamos de surpresa e eles passaram a usar então o #48 para nos atrasar. Apesar destas jogadas fez-se justiça.”

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