Indycar, Félix da Costa: “Foi um dos maiores desafios que enfrentei”
António Félix da Costa cumpriu um sonho antigo e testou com um Indycar pela primeira vez. O AutoSport falou com o campeão de Fórmula E sobre a sua primeira experiência com os monolugares americanos.
As diferenças entre a Indycar e a F1? Dois mundos diferentes, segundo Félix da Costa, que explicou os desafios que enfrentou:
“São dois mundos sem comparação. Os F1 continuam a ser mais rápidos, creio que têm o mesmo peso e têm mais potência que os Indycar, mais apoio aerodinâmico, por isso é um carro que deve ser uns bons segundos mais rápido por volta, mas é um carro mais fácil de guiar. Têm direção assistida, pneus aquecidos, uma serie de controlos de mapas de motor que ajudam com a tração. Ali na Indy não. Fazer aquilo funcionar com 750 CV, foi dos maiores desafios que já enfrentei. Não foi nada fácil, mais ainda nas primeiras voltas do dia, com tudo a ser novidade, um carro com uma potência daquelas, com pneus frios.”
“Vi o Newgarden, o Will Power, o Félix Rosenqvist baterem no muro durante o dia e eu não meti uma roda fora. Também não queria tomar riscos desnecessários, pois acho que não era a altura de fazer. Preferi deixar um décimo ou dois no bolso e garantir que não se estragava nada. Isso é importante e é algo que tenho feito constantemente. Não tenho cometido erros, nos últimos dois anos de Fórmula E, não toquei no muro uma vez, e são circuitos citadinos. Por acaso dei um pião com o Indycar, mas foi na saída de uma curva onde quis testar o limite do carro e dos pneus e senti que ali era seguro. Mas já não dava um pião há muito tempo. É um carro que leva muito mais ao erro, mas adorei esse desafio.”
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Era bom que os F1 regredissem bastante ao nível da aerodinâmica. Se esse factor fosse menos desenvolvido decerto teríamos uma menor diferença os carros mais rápidos e os mais lentos e teríamos corridas mais competitivas.
Feito este aparte, seria bom ver o Félix da Costa a correr na Indy e a ganhar corridas!