Indy, Romain Grosjean: “Não posso fazer passar a minha família pelo mesmo”
Romain Grosjean assinou recentemente um contrato que o colocará a correr na Indycar. O francês está contente com a decisão, apesar de não competir nas ovais.
Inicialmente o piloto não estava muito confiante em ir para a Indy pois achava que a maioria do calendário era constituída por ovais:
“Foi olhando para o calendário da Indy que me convencei a fazê-lo”, disse Grosjean ao Motorsport.com. “Não sei porquê, mas tinha em mente que a IndyCar era 80% ovais e 20% de pista, e quando olhei para o calendário percebi que era o oposto. Pensei: “Sou um idiota, não sou? Porque não o verifiquei antes? Já vi as corridas, adoro-as e conheço pilotos desta categoria como Simon Pagenaud, Sébastien Bourdais e Marcus Ericsson.”
“Mas quando se trata de pilotar- e talvez esteja completamente enganado – nunca me senti muito atraído por ovais, embora, claro, sejam espetaculares de ver. De qualquer modo, depois olhei para o calendário, vi Road America, Mid-Ohio, St. Pete, Long Beach, Laguna Seca, Barber, e esses circuitos são absolutamente fantásticos.”
Apesar de uma das mais desejadas ser a Indy500, Grosjean não pensa nisso para já:
“Por muito que gostasse de ganhar a Indy 500, é um risco significativo e alguns dos acidentes que vimos são muito fortes”, disse Grosjean. “Não estou a dizer que os condutores se lesionem, mas estão a conduzir carros a 340 km/h ou mais um ao lado do outro, por isso é um risco. Esse é o factor limitativo em comparação com o que eu pensava antes do acidente no Bahrein. Se eu tivesse 25 anos e não tivesse filhos, faria toda a temporada, sem dúvida. Mas eu sou o pai de três filhos, e durante dois minutos e 45 segundos no Bahrein eu sei que eles pensavam ter perdido o pai.”
“Portanto, se eu fosse mais novo, sim, faria tudo e aceitaria que todos os desportos motorizados envolvem riscos. Mas sendo pai, não posso fazer a minha família passar por isso outra vez, e em Indy podemos ter grandes acidentes. Penso que os meus filhos já tiveram a sensação de que ninguém quer realmente ter e eu não os posso fazer passar por isso outra vez”.
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Quem pensa assim deve dedicar-se a outra actividade mais tranquila e não a piloto de automóveis.Jogue no simulador que aí é seguro…mas não totalmente !
Os “américos” lá sabem, mas eu nunca contratava um piloto que se recusasse a correr em determinadas pistas, embora pudesse aceder a ter um piloto só para determinada pista (Indianapolis ou Le Mans).
Depois de se ter mostrado ao longo dos anos como um piloto catástrofe na F1, foi preciso magoar-se por mais uma das suas asneiras e agora assumir uma postura cobardolas. Devia reformar-se MAZÉ!
Se já não tem T*mates para ser piloto de automóveis a alto nível, meta-se na Fe ou vá para trolha.