Alonso de olho na ‘Triple Crown’
Depois de anunciada a participação de Fernando Alonso nas 500 Milhas de Indianápolis fica no ar a possibilidade do espanhol alcançar a ‘Triple Crown’. Ou seja, o piloto de Oviedo poderá juntar as duas vitóriaw no Grande Prémio do Mónaco a um triunfo na mais famosa corrida americana e ainda outro nas 24 Horas de Le Mans.
Ainda longe de visionarmos um êxito de Alonso em La Sarthe – que pode acontecer ao espanhol como já aconteceu a Nico Hulkenberg, pois em 2015 –, fica agora a perspetiva de um êxito do espanhol na mais importante corrida de IndyCar. O piloto da McLaren – que para correr em Indianápolis vai ter que abdicar da prova do Mónaco – pode ter a ‘Triple Crown’ como um objetivo, igualando-o ao único piloto que a conseguiu; Graham Hill.
Um triunfo nas Indy 500 pode sorrir ao mais improvável dos pilotos, como se viu com outro nome que passou pela F1 como Alexander Rossi. Por isso o facto de Alonso alinhar aos comandos de um monolugar da Andretti Autosport não retira ao espanhol qualquer possibilidade de ter êxito em Indianápolis. É claro que o piloto de Oviedo nunca guiou na oval de Brickyard, e é provável que apanhe uns sustos pelo meio, mas isso não é nem nunca foi um entrave para alguém como Alonso, que está ciente do desafio, pois já admitiu que pela televisão lhe pareceu uma ciência de precisão.
Se há alguém que perceba de corridas de IndyCar e de Indianápolis, esse alguém é o próprio Michael Andretti, ele que no passado foi também um piloto da McLaren mas sem um currículo na F1 como o de Fernando Alonso. E o americano não tem dúvidas que com o talento que o espanhol tem vai ser competitivo na oval de Brickyard: “A falta de experiência de Fernando nas ‘super speedway’ não me preocupa. Acredito que as Indianápolis 500 são uma das provas para um estreante começar, porque já muito mais oportunidades para adaptação e tempo de treino na pista e – como já foi demonstrado – pode ser ganha por um estreante. Fernando tem um muito talento e estou certo de que representará muito bem a McLaren Honda e a Andretti Autosport dando-nos uma vantagem competitiva extra”.
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Ganhar a Indy 500 à primeira é muito difícil, embora já tenha acontecido na centenária história da prova. O ano passado ganhou a Rossi que não passa dum piloto vulgar mas até julgo que foi à primeira. Normalmente estas provas são muito contingentes e é raro o piloto mais rápido ganhar. O que é preciso é estar na posição certa, na hora certa e com combustivel suficiente no depósito! São muito provas de poupança.O Rossi ganhou a poupar e a reduzir e tantos outros têm feito o mesmo, jogando na sorte dos acidentes, restarts etc. É uma lotaria ou quase.… Ler mais »
Ao que parece a equipa já contactou o Piquet Jr para fazer parceria com Alonso, era essa a variável que faltava!
Venenoso…. 🙂
“Bem, em qual dos muros vou-me espetar… ó Briatore tás ai?”
De acordo com a lenda A.J.Foyt a receita é simples: aceleras, vais em frente, viras a 1.ª à esquerda, repetes tudo 799 vezes e venceste.
Já pronto:
E deve ter alguns pit stops pelo meio.
Sinceramente, acho que Alonso merecia melhor comparação. Nigel Mansell foi terceiro à primeira (apesar de um tremendo raspão no muro) e venceu o campeonato com 5 vitórias incluindo Michigan 500 e Jacques Villeneuve que foi Roockie of the Year no 1º ano e venceu Indianapolis no 2º.
Muitos pilotos europeus e sul-americanos que não tiveram qualquer sucesso na F1, e até noutras categorias de promoção, chegaram aos EUA e construíram excelentes palmarés, já o mesmo não se pode dizer dos americanos que vêm para a F1, ou até já nem vêm porque sabem que a coisa fia mais fino.