500 Milhas de Indianápolis: Will Power dá nova vitória à Penske

Após uma corrida sensaborona aqui e ali apimentada por bandeiras amarelas provocadas por despistes de Danica Patrick, Sebastien Bourdais ou Tony Kanaan, para citar os mais mediáticos, eis que a estratégia acabou por colocar nos braços de Will Power nas 500 Milhas de Indianapolis. Foi a primeira vitória do piloto australiano, nascido há 39 anos em Queensland, no Brickyard.

Nunca se tinha experimentado tanto calor e humidade na pista de Indianapolis, o que tornou estes 800 quilómetros um verdadeiro inferno. Abraçado pela esposa e pelos adversários, Will Power referiu que “não conseguia acreditar que tinha conseguido esta vitória. Só me apetece chorar, gritei que nem louco no rádio!” Explicou depois que “quando vi a bandeira amarela a poucas voltas do final convenci-me que tinha de fazer o recomeço da minha vida e passar toda a gente que estava à frente.” Depois lembrou que “a minha carreira passou-me pelos olhos. Tantas vitórias, tantos sucessos e nunca tinha ganho aqui, Finamente!!!”

Roger Penske chegou à vitória 202 na Indycar Series e depois de ter falhado o objetivo de fechar a primeira fila da grelha de partida – Ed Carpenter foi o “desmancha prazeres” – e de não ter oferecido a quarta vitória nas 500 Milhas de Indianápolis a Hélio Castro Neves, “Captain” Penske pôde celebrar mais um sucesso. O Troféu Borg Warner vai ter a cara de Will Power como vencedor. Uma festa bonita que teve o seu ponto alto com a bebida do leite dos vencedores por parte do piloto australiano da Penske.

A última corrida como piloto profissional de Danica Patrick terminou como a última corrida da piloto na Nascar, as 500 Milhas de Daytona, num acidente que a colocou fora de prova depois de ter saído da 7º posição da grelha de partida. O melhor “rookie” foi o brasileiro Matheus Leist.

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