F3: Mick Schumacher começa a dar nas vistas
É ainda demasiado cedo para dizer se o futuro do jovem germânico será bem sucedido, nem faz sequer sentido perguntar se será capaz de igualar os feitos do pai. Mas Mick Schumacher começa a mostrar-se ao mundo e a sequência de resultados na F3 está a fazer sorrir os fãs de automobilismo… passado tantos anos, há um Schumacher que volta a dominar fins de semana.
Mick Schumacher carrega, como se pode compreender, um peso enorme no nome. Michael Schumacher tornou-se no piloto mais bem sucedido de sempre da F1, uma autêntica lenda que brilhou com as cores da Benetton e da Ferrari. O hepta-campeão dominou uma era e em 307 GP, venceu 91, conquistou 68 poles e subiu ao pódio por 155 vezes. Adorado por uns e odiado por outros, Schumacher nunca foi uma figura consensual (como nunca são os atletas que vencem de forma consecutiva), mas é inevitável reconhecer o trabalho e a capacidade que mostrou em pista. A sua vida mudou, infelizmente, de forma radical no final de 2013 e ainda hoje luta para recuperar das lesões, de forma sigilosa e com pouca informação veiculada para fora do seu restrito circulo.
Mas agora é o seu filho que começa a mostrar que “filho de peixe sabe nadar”. Mick começou a sua carreira em 2008 e para evitar demasiadas atenções competia com o nome da sua mãe. Mick Betsch iniciou-se então na competição. Tem no seu CV vice-campeonatos no “CIK-FIA European KF-Junior Championship” e no “CIK-FIA World KF-Junior Championship” tal como no Deutsche Junior Kart Meisterschaft.
Passou para os monolugares em 2015 e em 2016 sagrou-se vice-campeão na F4 italiana e germânica. Passou para a F3 em 2017, mas teve um ano abaixo do expectável e em 2018 voltou às luzes da ribalta. Depois de um início de época pouco entusiasmante encontrou o trilho do sucesso em Spa e desde então tem acumulado excelentes resultados. Tem agora 6 vitórias, 4 poles e 9 presenças no pódio em 24 corridas e ocupa o segundo lugar do campeonato atrás de Dan Ticktum, o protegido da Red Bull… a apenas três pontos.
Quanto mais vencer mais o interesse sobre o jovem Mick irá aumentar e não será de espantar que o seu nome lhe abra algumas portas de forma mais célere. A facilidade das portas se abrirem será proporcional às expectativas que sobre ele se poderão depositar. As comparações com o seu pai serão inevitáveis e os maus resultados terão um impacto superior. É com estas particularidades que o jovem que irá enfrentar o seu futuro. Por certo quer ser visto com apenas mais um jovem em busca dos sonho. Outros teimarão em olhar para ele de outra forma. Para já é apenas um piloto da Prema que luta pelo título e que pode ser olhado como uma das esperanças para o futuro, tal como Ticktum, Marcus Armstrong , Sacha Fenestraz (época abaixo do esperado), Ralf Aron entre outros.
Mas o automobilismo não vive sem o lado romântico (e só assim faz sentido) e o sucesso do jovem Mick significará que o grande Barão Vermelho, enquanto enfrenta a “corrida da sua vida” poderá sorrir com o desenvolvimento do seu filho.
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