Fórmula E: Nyck de Vries na pole por 0.005seg.
Este formato de qualificação começa a ganhar fãs e tivemos um final emocionante. Nyck de Vries foi o homem mais rápido na final contra Edo Mortara. Félix da Costa teve mais uma sessão para esquecer e cometeu um erro na fase a eliminar da qualificação.
O primeiro grupo a ir para a pista foi o Grupo A com Oliver Askew, Jake Dennis, Sebastian Buemi, Sergio Sette Câmara, Oliver Turvey, André Lotterer, Pascal Wehrlein, Nick de Vries, Oliver Rowland, Nick Cassidy e Lucas di Grassi e deste grupo, apenas quatro teriam vaga para a fase a eliminar.
De Vries começou forte, deixando a concorrência a quase um segundo de distância nos primeiros minutos da qualificação neste grupo. Rowland tratou de se aproximar do piloto da Mercedes, mas pouco depois foi Di Grassi a encurtar distâncias, apesar do campeão em título estar ainda no topo da tabela. Sette Câmara era o quarto piloto no topo, mas o tempo aproximava-se do fim e os pilotos faziam as últimas tentativas para conseguirem um lugar no top4. Askew aproximou-se do tempo de de Vries, mas Sette Câmara conseguiu mesmo melhorar o tempo do piloto Mercedes, numa fase em que os tempos começavam a cair a um ritmo tremendo. No final da sessão os quatro mais rápidos foram De Vries, Di Grassi, Rowland e Lotterer.
No Grupo B tínhamos Stoffel Vandoorne, Sam Bird, Edoardo Mortara, Vergne, Mitch Evans, Max Gunther, Alex Sims, Robin Frijns, Dan Ticktum, Antonio Giovinazzi e Félix da Costa. Vandoorne começou bem e tratou de fazer o melhor tempo, seguido de Frijns, Evans e Gunther. Mas Félix da Costa, na sua primeira volta lançada, foi para o topo da tabela, numa altura em que Bird estava na box, depois de ter batido contra as proteções da pista, que levou a fim da sessão para o britânico. Com o fim da sessão a aproximar-se os tempos começavam a cair e Mortara tratou de marcar o melhor tempo a três minutos do fim. AFC respondeu mas apenas ficou a 0.08 seg. de Mortara. No final das contas passavam Mortara Frijns, Félix da Costa e Vergne.
Seguia-se a fase de eliminação com Vergne vs De Vries a serem os primeiros em pista, com o piloto Mercedes a levar a melhor, por mas de 0.6 seg sobre o francês. Seguiam-se Félix da Costa vs Do Grassi, um duelo falado em português. Mas a confusão instalou-se pois Félix da Costa apareceu na pista sozinho enquanto Di Grassi esperava na saída das boxes. Félix da Costa ficava sob investigação dos comissários e o brasileiro foi para a pista para fazer o seu tempo. Como Félix da Costa levantou o pé no final da sua volta, Di Grassi foi o mais rápido assegurando uma vaga nas meias-finais. O português não viu a sua luz verde e não sai no tempo determinado. O #13 foi para a pista depois e o seu tempo foi anulado.
Seguiram-se Rowland e Frijns com vantagem para o neerlandês da Envision Racing, com mais de meio segundo de vantagem para Rowland. Lotterer e Mortara foram os pilotos seguintes em pista e foi Mortara a ficar com o melhor tempo.
Para as meias finais tínhamos De Vries vs Di Grassi e Frijns vs Mortara. No primeiro duelo, De Vries conseguiu ser o mais rápido, e ganhou vaga para a final, enquanto que no segundo duelo foi Mortara a levar a melhor sobre Frijns.
A final foi muito renhida, mas De Vries conseguiu a pole, por apenas 0.005seg contra Mortara.
Mais uma pole para a Mercedes, desta vez para o campeão em título, De Vries. Tal como em 2021, a Mercedes surge muito forte. Para AFC podia ter sido uma tarde melhor, mas um pequeno erro deitou tudo a perder, tendo de largar da sétima posição para a corrida de mais logo.
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O AFC ganha o título com aquele regresso fulgurante após paragem devido à COVID-19 mas a partir daí tem estado muito irregular com diversas situações como esta que sinceramente não se percebem. Nesta temporada os motores Mercedes parecem ter uma vantagem ainda maior. Adivinha se um passeio para De Vries.