Fórmula E, México: A estratégia que deu a vitória à Porsche

Por a 13 Fevereiro 2022 10:35

A Porsche esteve imbatível no Autodromo Hermanos Rodriguez. A equipa germânica foi a mais forte durante todo o fim de semana, com Pascal Wehrlein a levar para casa os pontos da pole position e da vitória. A corrida dura, no entanto foi executada na perfeição pelos pilotos da equipa.

Nas primeiras voltas da prova, os Porsche mantiveram-se na frente, mas cedo começaram a perder posições, com um ritmo mais baixo que os restantes. Edoardo Mortara passou para a frente da corrida, Jean-Éric Vergne também ameaçou a liderança e os Porsche pareciam até com algum problema, por não conseguirem acompanhar o ritmo. Não era problema… era estratégia. Desde o início da prova que a Porsche tinha apontado para um total de 40 voltas, quando a maioria contava fazer apenas 39. Pode parecer uma diferença curta, mas quando se fala em gestão de energia, todos os pormenores contam e muito. Ora a Porsche fez as contas para 40 voltas e por isso assumiu um ritmo mais contido no início mas no final colocou o pé na tábua. Quer Wehrlein que André Lotterer, a 15 minutos do fim começaram a recuperar posições e foram embora, afastando-se da concorrência. Mais ainda, forçaram o andamento para poderem fazer as 40 voltas. Entraram na volta 38, quando faltavam apenas 2 segundos para o fim do tempo, ou seja, podiam ter levantado o pé se quisessem fazer apenas 39 voltas. Mas o plano era 40 e com isso apanharam muitas equipas desprevenidas. Uma das equipas que não foi apanhada foi a DS Techeetah, que a meio da prova entendeu a intenção da Porsche e reconfigurou a sua estratégia e por isso vimos um abaixamento no ritmo de Vergne e António Félix da Costa, que depois recuperaram no final.

“Quando passei Edo [Mortara], o objectivo era aumentar o ritmo para que pudéssemos manter a nossa estratégia de 40 voltas”, disse Wehrlein. “E, como acabou por acontecer, mas foi por apenas por um ou dois segundos.”

Quando questionado se a Porsche tinha considerado abrandar para diminuir o tempo e encurtar a corrida, Wehrlein disse que a equipa queria provar que podia vencer com a sua estratégia original.

“Não, apontamos sempre 40 voltas”, respondeu ele. “Quer dizer, no final, estávamos assegurados que o conseguíamos, isso era o mais importante. Não estávamos em perigo, mas ainda assim queríamos mostrar que podíamos chegar a uma corrida de 40 voltas”.“Penso que escolhemos a estratégia certa desde o início”, disse Lotterer. “Foi por isso que no início estávamos um pouco vulneráveis, mas mantivemos o foco e seguimos os nossos objetivos por volta – e depois vimos o que aconteceu no final. Estamos a começar a juntar as coisas e, sim, hoje mostrámos que também temos intenções sérias para o campeonato. Todos na equipa podem estar muito contentes hoje”.

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