Fórmula E, Londres: Pilotos pedem mais passagens pelo Attack Mode
A corrida de ontem teve pela primeira vez dois Attack Mode (AM) de oito minutos, numa tentativa de complicar a tarefa dos pilotos e das equipas ao nível da gestão de energia. Mas há quem peça por mais variabilidade na atribuição dos Attack Mode.
Quando a ideia dos Attack Mode foi proposta, foi sempre com o intuito de apimentar as corridas e a estratégia das equipas, um vez que ao contrário da Gen 1 em que os pilotos iam às boxes para trocar de carro, esta geração de carros é capaz de fazer uma corrida inteira. Para evitar uma procissão de carros elétricos foi pensada uma espécie de Joker Lap com aumento da potência disponível. O número de ativações seria variável e com o tempo de cada ativação também a variar de corrida para corrida. Esta foi a proposta, mas o que aconteceu desde o início da Gen 2 foi vermos duas ativações de quatro minutos cada em praticamente todas as corridas. Este fim de semana no entanto, devido às características da pista os 52 Kw de potência disponível para toda a corrida chegavam e sobravam para fazer toda a prova a fundo, o que a Fórmula E e a FIA querem evitar, depois de na primeira época termos visto que esta fórmula não dava muito resultado. Reduziu-se então a energia disponível para os 48 Kw o que mesmo assim poderia dar para fazer a corrida toda sem problema de gestão e por isso a FIA mudou os AM e duplicou o tempo de cada ativação, tornando a gestão de energia mais complicada, como é suposto neste campeonato.
Mas ao nível da estratégia este aumento de tempo não apimentou muito a corrida que acabou por ter um desfecho mais ou menos previsível. António Félix da Costa falou a The Race e disse que seria a favor de mais ativações por corrida e não mais tempo por ativação:
“Penso que toda a questão do Attack Mode deveria ser sobre quanto mais vezes se tiver de lá ir, por isso quanto mais estratégia pode abrir. É a última vez que se passa no AM que cria todo o alvoroço. Por isso, foi apenas duas vezes como sempre, eles apenas aumentaram o tempo, mas isso não muda nada. Com mais tempo no AM, as pessoas apenas reagem umas às outras também. Assim, todos acabam por fazer uma coisa muito semelhante. Gosto de ter desafios diferentes. Mas penso que o que devemos tentar é ir lá mais vezes e não mais tempo em AM”.Robin Frijns concorda, afirmando à mesma publicação “penso que precisamos de mais ativações em vez de ativações mais longas para tornar abrir possibilidades para todos no pelotão”.
Se os AM são o equivalente às paragens nas boxes na F1, sabemos que quanto mais paragens, mais variabilidade na estratégia. Na Fórmula E, mais idas ao AM implicam mais possibilidade de erros, mais variações de estratégia e corridas mais emocionantes. Mas também podem tornar as corridas mais confusas para os espectadores e o risco de penalizações por não cumprir as idas exigidas ao AM também podem aumentar o pode tornar o espetáculo mais artificial e para isso já nos basta a qualificação. Mas é uma ideia que pode e deve ser explorada.
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