Félix da Costa: “Uma das decisões mais difíceis da minha carreira”
António Félix da Costa foi finalmente confirmado como piloto da
Techeetah. Um segredo “mal guardado” que finalmente foi revelado.
O piloto falou ao AutoSport e revelou alguns detalhes desta
surpreendente mudança.
Félix da Costa
começou por explicar como surgiu a oportunidade e o que sentiu
quando teve de tomar a decisão. Curiosamente o “catalisador”
desta mudança foi… Jéan-Éric Vergne:
“A história da minha ida para a Techeetah é muito engraçada. Há coisas que não posso contar, mas o que posso dizer é que isto tudo parte do Jean-Éric Vergne e de uma conversa que tive como ele. Acho que ele se surpreendeu com a importância de ter uma boa relação com o colega de equipa, o que ele tinha com o André Lotterer. Ele e a equipa não queriam que o Lotterer saísse, mas como ele acabou por sair, o Vergne fez força para ter como colega de equipa alguém com quem sabia que podia ter uma boa relação. A partir daí iniciaram-se os contactos e começou outra “guerra” que foi a desvinculação da BMW, não só a nível contratual, mas acima de tudo a nível psicológico, com a tomada da decisão de sair. A BMW é uma marca enorme, conhecida em todo o mundo, com possibilidades infinitas. Foi complicado dizer que não a uma marca assim, onde fui feliz, ainda para mais com contrato corrente. Foi muito complicado. É uma história engraçada e espero um dia escrever um livro sobre isto.”
“Uma das
decisões mais difíceis da minha carreira”
Uma troca inesperada
e por isso surpreendente mas ponderada com cuidado pelo piloto luso:
“Terá sido uma
das decisões mais difíceis da minha carreira, pois tinha um futuro
sólido na BMW, já estava há seis anos na marca e com um contrato
com mais tempo de duração. Foi uma surpresa para eles e até para
mim quando decidi sair. Mas quando comecei a ponderar e a colocar
todas as oportunidades e possibilidades no papel foi uma decisão que
fez sentido. A DS é também uma grande marca, de um grupo forte como
é a PSA e com uma mentalidade vencedora. Basta ver o trabalho no
Dakar com a Peugeot, na Fórmula E com a DS, nos ralis com a
Citroen… Esta mentalidade e capacidade de vencer está no DNA do
grupo todo. Na BMW talvez tenha faltado um pouco deste instinto
matador. Não quero que me interpretem mal, pois fui muito feliz com
a BMW, a marca deu me muito e serei sempre grato. A BMW tornou-me num
piloto profissional e ensinou-me muito, como ser humano, atleta e
piloto. A qualidade e as conquistas da marca falam por si e tive
sucesso com eles, mas nos últimos anos talvez tenha faltado uma
mentalidade diferente. A proposta da DS foi muito boa e depois de
muito ponderar, aceitei.”
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