BMW e Nissan ponderam Fórmula E
A BMW e a Nissan estão a ‘conversar’ com equipas existentes de Formula E, e ponderam entrar na competição a breve trecho. Depois do seu falhanço no programa LMP1, a Nissan está a ‘apalpar terreno’ no sentido de dar um rumo à sua estratégia no desporto automóvel, mas esta possibilidade tem que passar pela provação dos responsáveis pela aliança Renault/Nissan, já que a Renault, como se sabe, dá cartas nesta competição e a entrada da Nissan colocaria em confronto as duas marcas aliadas.
Do lado da BMW, há muito que a marca bávara está de olho na competição, os seus BMW i3 e i8 estão presentes em todas as corridas, como carro médico e Safety Car, mas tal como Jens Marquardt (Diretor de Motorsport da BMW) já revelou ao AutoSport: “estamos a ver como os campeonatos estão a evoluir, qual a plataforma que melhor cobre os nossos interesses. Estamos também atentos ao desenvolvimento da Fórmula E, com a nossa marca i (i3, i8), basicamente determinamos o ritmo e o alvo da mobilidade elétrica das marcas premium, estamos claramente a monitorizar, o desenvolvimento do campeonato” e quando o questionámos se tinha um prazo temporal para tomar a decisão de entrar na Fórmula E, a resposta foi clara: “Tudo depende da evolução dos regulamentos das competições. Temos de ver quando é a próxima mudança na Fórmula E… Sempre dissemos que durante uma competição elétrica, mudar de monolugar durante uma paragem na boxe não é a mensagem que queremos passar às pessoas. Quando falamos em mobilidade elétrica é na distância que podemos percorrer que deve ser colocado o acento tónico. Facilmente podemos completar entre 150 a 160 km com energia elétrica, por isso, é preciso as coisas estarem de acordo com o que nós conseguimos fazer. É preciso existir uma relação entre o tempo e a tecnologia, ou seja, a duração de tempo em que podemos mover-nos com energia elétrica” disse. Portanto, enquanto a competição não evoluir para uma corrida sem necessidade de trocar de carro a BMW não entra, mas até lá é possível uma parceria com uma equipa para ‘ir entrando’ na competição. Provavelmente só para a temporada de 2018/19 a marca deverá rumar à Fórmula E.
Caso se concretize a entrada da Nissan e da BMW, a Fórmula E elevaria para 10 os construtores presentes, a Renault, DS (PSA Peugeot), os especialistas em veículos elétricos, a Venturi, a marca indiana, Mahindra a chinesa NEXTEV. A Abt tem um ligação à Audi, e o Grupo Volkswagen também está a avaliar a sua entrada. A Jaguar já tem prevista a entrada na terceira época, restando assim três equipas independentes, a Andretti Autosport, a Dragon Racing, que já iniciaram o processo de desenvolver as suas motorizações e finalmente a anglo-japonesa Team Aguri, que está perto de assegurar a motorização Renault.
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Fazia mais sentido arranjar uma forma de trocar as baterias e não os carros.
Concordo
Ora ai está. Nem que demorasse 3 minutos para o fazer, era melhor que esta troca de carros que mais parece uma tourada em directo.