A nova geração de carro da Fórmula E já esteve em pista, sendo este o monolugar que será utilizado nas próximas três temporadas, começando já em 2018/19.
Esta época termina a ‘ensossa’ troca de carros a meio, fruto de baterias que ainda não duram a extensão total das corridas. O novo carro surpreende pelo design, e inclui o obrigatório Halo, este ano presente também na F1. Para além disso, o monolugar inclui ainda uma cobertura de rodas ao melhor estilo dos carros do Mundial de Endurance, bem como um difusor bem maior. As novas asas, dianteira e traseira, são agora bem mais agressivas, notando-se grande cuidado no desenho do resto da carroçaria.
A desenvolvê-lo está a Spark Racing Technologies, a McLaren Applied Technologies ganhou o concurso
para a motorização e o chassis é da Dallara.
O carro terá capacidade de atingir os 300 km/h (até aqui faz no máximo 225 km/h), a sua potência passa de 250 kW (340 cv) para 300 kW (407 cv), em modo qualificação, sendo que estas são informações não oficiais. Desta forma, é bem possível que os circuitos de Fórmula E mudem significativamente, podendo
passar a ter mais retas. A mais forte crítica que a competição tem ‘sofrido’ até aqui passa pelo facto
dos carros serem lentos demais para uma fórmula de topo, mas isso pode terminar já no próximo ano,
pois com as especificações que se desenham, as corridas serão certamente ainda mais interessantes.
Para o Presidente da FIA, Jean Todt: “São tempos excitantes para a Fórmula E, todos ficarão agradados
por ver quão futurista é o carro”. Já Alejandro Agag, Fundador e CEO da Fórmula E, salienta: “Este carro
representa o futuro das corridas. Quando arrancámos com a Fórmula E o nosso objetivo era romper com o status quo, trazendo uma revolução para o desporto motorizado, e esta nova geração do carro representa essa revolução. Os carros serão mais rápidos e terão quase o dobro da capacidade das baterias, podendo logicamente cobrir o dobro da distância atual”, disse Agag