F2, Zandvoort: Triunfo surpreendente de Clément Novalak
Clément Novalak (Trident) conquistou a sua primeira vitória na Fórmula 2 tendo triunfado na corrida principal da ronda de Zandvoort depois de arrancar da 13ª posição da grelha de partida, mantendo-se longe de problemas e beneficiando de uma prova desafiante para os principais protagonistas do campeonato.
Zane Maloney (Rodin Carlin) manteve uma distância segura para o polesitter Jak Crawford ( Hitech Pulse-Eight) para terminar no segundo posto, enquanto os principais candidatos ao título, Théo Pourchaire (ART Grand Prix) e Frederik Vesti (PREMA Racing) não terminaram a prova, depois de abandonarem devido a incidentes separados.
A corrida começou com uma partida lançada em condições de piso húmido e com pouca aderência. Crawford conseguiu manter a liderança, enquanto atrás dele, Vesti sofreu uma pião na curva 1 e caiu da terceira para a 19ª posição, enquanto o colega de equipa da PREMA Racing, Oliver Bearman, foi tocado por Juan Manuel Correa (Van Amersfoort Racing) e passou pela gravilha na curva 1 – o piloto da Van Amersfoort Racing recebeu uma penalização de 10 segundos pelo incidente – também Victor Martins (ART Grand Prix) saiu de pista e ambos passaram a rodar em 14º e 15º, respetivamente.
Jack Doohan (Invicta Virtuosi Racing) foi outro piloto a ter problemas logo no início, fazendo um pião na última curva e provocando a intervenção do Safety Car antes da conclusão da volta inaugural. O SC saiu de pista no final da volta 3 e, mais uma vez, Crawford manteve a liderança.
Zane Maloney (Rodin Carlin) foi o primeiro da frente a fazer a sua paragem obrigatória na quarta posição, mudando dos pneus macios para os médios na volta 8. Isso levou o líder Crawford, Dennis Hauger (MP Motorsport), que era segundo classificado, e Correa em terceiro a parar na volta seguinte. Crawford e Hauger regressaram à pista na ordem em que entraram nas boxes e à frente de Maloney, mas o piloto da Rodin Carlin conseguiu ultrapassar os dois com os seus pneus em melhor temperatura depois da volta de saída da box.
Isack Hadjar (Hitech Pulse-Eight) e Pourchaire pararam na volta 10 e quase houve contacto entre ambos na entrada. A ART Grand Prix conseguiu que o seu piloto saísse na frente com uma paragem nas boxes mais rápida, com ambos a regressar à pista à frente dos que tinham parado mais cedo.
A estratégia de colocar Pourchaire na frente dos adversários que já tinham parado durou pouco, uma vez que saiu de pista na sua volta de saída e tendo de desistir da corrida. O SC foi acionado e a PREMA parou os dois pilotos. A esperança de Vesti retomar a liderança do campeonato foram destruídas quase de imediato, pois ficou sem os dois pneus traseiros na sua volta de saída e também fora da corrida.Novalak passou a liderar o pelotão depois de ter efetuado a sua paragem nas boxes pouco antes da intervenção do Safety Car. Crawford seguia à frente de Maloney. O Safety Car foi retirado na volta 16 e a corrida recomeçou.
Depois de um arranque com piso molhado, o DRS foi ativado na volta 22. Com as intervenções do Safety Car, a corrida foi encurtada e com menos de 10 minutos para o final, Maloney começou a perseguir Novalak, trazendo Crawford com ele.
O piloto da Trident foi capaz de responder aos avanços do adversário e manter uma vantagem segura para garantir a sua primeira vitória no campeonato partindo do 13º lugar da grelha. Ainda somou o ponto da volta mais rápida.
em atualização
Foto: Fórmula 2
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Tenho tido muita dificuldade em apoiar um dos principais candidatos ao título da F2 este ano, pois todos vão fazendo algun erros decepcionantes. Mas nesta corrida a sacanice do Vitor Martins sobre o Bearman excluiu definitivamente esse da minha lista de apoiados. Foi uma manobra à kart, inaceitável.
Sim, foi uma manobra muito à descarada, mas ou muito me engano, ou tratou-se de uma vingança, por ter sido muito ligeiramente apertado pelo Bearman. É uma pena o Martins ter pouca cabeça, porque é rápido.
O que eu reparei, é que as penalizações na F2 são mais duras do que na F1, o que acho bei, já que é uma disciplina de formação.
Seria muito giro que tivéssemos, na F1, uma corrida destas, em que os primeiros cinco ou seis do campeonato não pontuassem, e a vitória sorrisse a um piloto fraco, como foi o caso desta. O erro da Prema com o Vesti foi de bradar aos céus! Duas rodas mal apertadas nunca tinha visto.