Estoril Classics: as várias categorias

Por a 10 Outubro 2022 14:51

Fotos: Race Ready/Eduardo Fernandes e Rui Reis FOTO

Classic Endurance Racing 1

É a classe de Le Mans nos anos 1960 e 1970, dos famosos duelos entre a Ford e a Ferrari, e a Porsche e a marca de Maranello. Grande diversidade de carros, de que os Ford GT40 e Lola T70 são bons exemplos.

No sábado, o possante Lola T70 Mk III B, pilotado por Toni Seiler foi a estrela do Classic Endurance Racing 1, garantindo a pole-position para a corrida, mas teve de se haver com o ágil Chevron B19 de Rolf Sigrist, que ficou por perto, dando boas indicações para a prova de uma hora de domingo.

Contudo, aí, o Lola T70, um carro que tem um currículo invejável, com triunfos nos mais aclamados palcos mundiais, entre os quais Vila Real, voltou este ano a impor-se em Portugal ao vencer no Classic Endurance Racing 1 no Estoril Classics.

Armand Mille levou de vencida a corrida de uma hora, batendo Emmanuel Brigand e Rolf Sigrist, ambos em Chevron B19 e que não ficaram muito longe do impressionante Lola.

Carros absolutamente fantásticos e exibições a condizer.

Classic Endurance Racing 2

Tal como a anterior, esta categoria dá seguimento cronológico com os Classic Endurance

Racing 2 os carros do anos 1970 e início dos anos 1980 de Le Mans. Protótipos como os Lola, a Osella, passando pelos Chevron ou ainda os impressionantes BMW M1 Procar, Ford Capri Zakspeed e Porsche 935 K3.

A Classic Endurance Racing 2 redundou numa prova emocionante em que a Lola teve forte oposição por parte da Chevron. O T286 de Maxime Guenat levou a melhor face ao B36 de Philipp de Bruehwiler e ao B31 de Russell Busst, tendo os três primeiros ficado separados por pouco mais de dez segundos ao cabo de uma hora de prova.

Endurance Racing Legends

A Endurance Racing Legends trouxe-nos GT e protótipos dos anos 1990, e do início do Séc. XXI. Pudemos ver máquinas como o Ferrari 430 GTC ou as diversas versões do Porsche 911, e ainda o MG Lola EX257.

No sábado, a primeira corrida do programa com Christian Glasel a vencer no seu MG-Lola EX257, superiorizando-se a Mike Newton, num carro semelhante.

No domingo, Christian Glasel, no seu MG-Lola EX257 ex-Team Dyson arrancou da pole-position, mas algumas questões técnicas atrasaram-no decisivamente, ficando fora de contenção pela vitória. O triunfo acabaria por sorrir a Mike Newton, também ele num MG-Lola EX257.

2.0 Litre Cup

A 2.0 Litre Cup é uma competição reservada aos Porsche 911 de dois litros preparados

segundo o regulamento da FIA até 1966.

No sábado, os Porsche 911 brilharam na pista do Estoril, com Mark Sumpter/Andrew Jordan como os mais rápidos, mas a luta pela pole-position foi intensa com os três primeiros a ficarem separados por menos de um segundo.

No domingo, os vinte e um ‘flat-six’ da Porsche, que realizaram a corrida da 2.0 Litre Cup, ao longo de duas horas de prova, proporcionaram um autêntico ‘concerto’, tal a música dos motores dos 911 que ecoaram pelo Autódromo do Estoril, animando o público já presente com vistosos ‘power slides’ enquanto os seus pilotos os tentavam domar. Andrew Smith/Oliver Bryant foram os mais fortes, mas foram perseguidos de perto por Matthew Holme, que ficou no segundo posto a doze segundos dos vencedores.

Fifties Legends

Como o nome indica, carros dos anos cinquenta do século passado. Apesar de ainda rudimentares, atingiam já velocidades elevadíssimas na mítica reta das Hunaudieres, , por exemplo o Jaguar Type D, que venceu em Le Mans por três vezes.

A corrida foi no sábado, e a a emoção foi uma constante para gáudio do muito público que continuava nas bancadas, com Serge Kriknoff a levar a melhor no seu Lotus XI 1500 frente a uma oposição forte do TVR Grantura MKIII de Eugène Deleplanque.

Sixties Endurance

A Sixties’ Endurance correu-se com os ícones de resistência da primeira metade dos anos sessenta do século passado. Máquinas como os Jaguar Type E, Shelby Cobra – com a versão aberta e coupé – fizeram a as delícias dos adeptos. A prova de duas horas teve a particularidade de se disputar ao fim da tarde, terminando já sob o manto nocturno, o que deu uma magia especial ao segundo dia do Estoril Classics. No campo desportivo, os Shelby Cobra 289 estiveram irredutíveis, ocupando as quatro primeiras posições. Maxime Guenat/Guillaume Mahe foram os mais fortes, batendo Harvey Stanley e Patrick Simon/Urs Beck, tendo os homens do pódio ficado separados por apenas vinte segundos, depois de cinquenta e cinco voltas.

The Greatest Trophy

Corrida com carros dos anos cinquenta, quando os GT eram candidatos à vitória geral em Le Mans. Os adeptos puderam ver máquinas como os Alfa Romeo Giulietta SZ e Giulia TZ, assim como os imponentes Bizzarini 5300 GT. Mas foi o Ferrari 250 GT SWB, um carro que vale mais de dez milhões de euros, o grande alvo das atenções.

Depois de terem sido os Bizzarrini a levar a melhor na qualificação, depois foi a vez da Porsche se impor, com Yves Vogele a assegurar o triunfo aos comandos do seu 904/6 Carrera GTS frente ao imponente 5300 GT de Christian Schoedel/Dirk Ebeling, que arrancara da pole-position.

Na segunda corrida com os protótipos e GT do final dos anos 1990, naquela que foi provavelmente a mais valiosa grelha de partida de todo o evento, tendo o Ferrari 250 GT SWB e o Jaguar Type D como referências, foi o imponente Bizarrini 5300 GT de Christian Schoedel a conquistar a vitória frente ao eficaz Porsche 904/6 de Yves Vogele.

Heritage Touring Cup

Carros de turismo desde 1966 até 1984, como os os Ford Capri – 2600 RS e 3100 Cologne – o BMW 3.0 CSL e o Alfa Romeo Giulia 1750 GTAm, entre outros.

No sábado, Maxime Guenat, no seu espectacular Ford Capri RS 3100, foi o mais forte, batendo dois carros semelhantes de Emile Breittmayer e Yvan Scemama.

No domingo, a Heritage Touring Cup viveu sob o signo dos Capri RS3100. Os carros da marca americana preparados na Alemanha não deram qualquer possibilidade aos seus antagonistas, tendo monopolizado as posições do pódio. Os espectaculares carros de Turismo que marcaram as pistas dos anos 1960 aos 1980 fizeram as delícias de todos os que se deslocaram a Autódromo do Estoril, tendo Maxime Guenat estado um passo à frente da concorrência, o que lhe permitiu subir ao degrau mais alto do pódio na companhia de Emile Breittmayer e Armand Mille.

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