DTM: Recordar os velhos tempos
Os tempos são negros para o DTM e a sobrevivência do campeonato está em jogo nos próximos tempos.
O cenário já não era o mais animador para o Meisterschaft, que tinha visto no final da época passada o fim do projeto Aston Martin / R-Motorsport, o que deixava o campeonato apenas com 2 marcas representadas. Havia uma réstia de esperança com a entrada da Class One, que poderia trazer marcas japonesas, mas esse cenário sempre pareceu algo longínquo.
Para piorar ainda mais a situação veio a crise do novo coronavírus que precipitou a saída da Audi, que já tinha ameaçado bater com a porta para se focar noutro tipo de competição. Assim o DTM ficará apenas (parajá) com a BMW em 2021, ficando à mercê da marcar bávara para continuar neste formato.
O DTM deve reinventar-se e encontrar uma solução que permita, pelo menos, atravessar este período menos auspicioso. Como fazer?
As soluções em cima da mesa são várias, mas todas implicam uma mudança na filosofia do campeonato. Um regresso ao passado e ao uso de verdadeiros turismos de série pode ser uma solução, mas implicaria uma solução barata e que não seguisse os mesmos moldes dos turismos atuais que tem adotado a regulamentação TCR, que tem inúmeros campeonatos no mundo.
O uso de GT3 poderia ser a solução mais fácil, pois é uma das classes de maior sucesso em todo o mundo e criar um campeonato com essa regulamentação permitiria atrair mais marcas e equipas privadas que já têm estruturas estabelecidas. Mas assim, o DTM deixaria de ter o fator diferenciador do seu lado e seria apenas “mais uma” competição GT3, a juntar a muitas outras.
Os GTE parecem ser uma solução interessante. O lote de marcas que têm carros com essa regulamentação é interessante, permitiria um gird muito agradável e teria como elemento diferenciador vermos estas máquinas em corridas sprint, sendo usadas na maioria das vezes em provas de média/longa duração.
A solução que mais assusta e que não deve ser posta de parte é o fim, temporário ou definitivo da competição. Talvez uma pausa para preparar a nova regulamentação eléctrica implicaria um “esquecimento” do DTM que não seria saudável. A tarefa não é fácil e a solução para o campeonato não é óbvia. Resta relembrar os bons momentos enquanto o futuro não chega:
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