CPV: Veloso Motorsport queria mais da época 2024
A Veloso Motorsport, uma das equipas mais históricas da Velocidade Ibérica, celebrou 33 anos de competição com três títulos em 2023, mas Luís Veloso expressou desapontamento por não ter conseguido disputar o título de Pilotos da GT4 Pro com um dos seus carros.
A equipa de Póvoa de Lanhoso competiu no Iberian Supercars e no Campeonato de Portugal de Velocidade com três modelos distintos: o Audi R8 LMS GT4 de Jorge Rodrigues e Patrick Cunha, o Porsche 718 Cayman GT4 de Miguel Lobo e Francisco Mora, e o Mercedes AMG GT4 de Francisco Carvalho e Nuno Batista.
Os dois carros da região de Estugarda eram novidades na formação liderada por Luís Veloso, o que causou algumas contrariedades que tiveram algum impacto nos resultados. Ainda assim, a estrutura lusa podia celebrar no final do ano três cetros. “Faço um balanço positivo de 2024, conquistámos três títulos – o de Equipas do Campeonato de Portugal de Velocidade e o de Pilotos da divisão Bronze tanto na competição nacional como no Iberian Supercars, com o Jorge (Rodrigues) e o Patrick (Cunha)”, começou por dizer Luís Veloso, que continuou: “o nível está muito elevado, com boas equipas e grandes pilotos, e isso dá mais valor às conquistas. No entanto, sabe a pouco! Recebemos o Porsche em cima do início da temporada e não tivemos tempo para testar e preparar a época. Quando começámos a perceber o carro estivemos sempre na luta pelo primeiro lugar, mas tivemos também o azar do Miguel (Lobo), quando estávamos muito competitivos”.
A chegada tardia do carro de Zuffenhausen acaba mesmo por marcar a época da Veloso Motorsport, uma vez que Luís Veloso sente que, noutras condições, Francisco Mora e Miguel Lobo, e mais tarde Gonçalo Fernandes, poderiam estar na luta pelo cetro da GT4 Pro. “O maior desafio do ano foi estarmos competitivos com o Porsche! Recebemos o carro em cima da temporada e não tivemos tempo para testar e preparar a época convenientemente. Os dois primeiros eventos, no fundo, foram sessões de testes para colocarmos o carro com as afinações corretas. Depois tivemos o azar do Miguel se ter magoado em Valência, quando podíamos estar na luta pela vitória e poderíamos colocar-nos numa situação favorável no campeonato de pilotos. Foi pena! Já com o Audi fomos competitivos desde a primeira prova e estivemos sempre na luta pelos cinco primeiros lugares da classificação geral e pela vitória da divisão”, apontou o chefe de equipa da formação de Póvoa de Lanhoso.
O título de Equipas do Campeonato de Portugal de Velocidade foi uma conquista tensa devido à elevada competitividade do plantel, tendo a Veloso Motorsport chegado à última corrida da temporada, a segunda do evento de dezembro realizado no Autódromo do Estoril, em luta com a Speedy Motorsport e a Racar Motorsport.
Talvez por isso, Campeonato de Equipas conquistado no início deste mês tenha tido um sabor diferente, apesar dos trinta e três anos de existência da formação de Póvoa de Lanhoso. “Todos os títulos são especiais! Este foi suis generis, porque o conquistámos na última corrida, o que acaba por compensar os azares da temporada, sobretudo os que tivemos com o Porsche”, apontou o timoneiro da Veloso Motorsport.
É notório que Luís Veloso deixa escapar alguma mágoa pelas contrariedades que a sua equipa sofreu com o Porsche 718 Cayman GT4 partilhado, inicialmente, por Miguel Lobo e Francisco Mora, tendo o piloto de Paços de Ferreira sido substituído por Gonçalo Fernandes devido à sua lesão.
O homem forte sente que não teve com o carro de Zuffenhausen as mesmas hipóteses que teve com o Audi R8 LMS GT4 partilhado por Jorge Rodrigues e Patrick Cunha, que venceram os títulos de pilotos da GT4 Bronze, mas deixa um aviso para 2025: “O objectivo é ter três carros competitivos, lutar pela vitória em cada uma das corridas e pelos títulos em que estamos inseridos”.
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