CPV/ IS: Pedro Salvador sugere mudanças para “termos um campeonato de grande relevo a nível europeu”
O CPV / IS está numa fase estupenda. Com grelhas completas, temos visto quantidade e qualidade em pista, num dos melhores campeonatos dos últimos anos. Aliás, é preciso recuar muito no passado para voltarmos a ver um campeonato com a pujança deste CPV / IS. O caminho feito até aqui é louvável, mas, tratando-se de desporto motorizado, é preciso já pensar no futuro e definir novos objetivos. Pedro Salvador defende algumas mudanças para a próxima época, de forma a aproveitar esta boa fase da competição nacional e ibérica:
“A categorização FIA funciona bem nos campeonatos mundiais, mas nos campeonatos nacionais e regionais deixam algo a desejar. E o campeonato neste momento exige que haja um piloto bronze em cada dupla. Acredito que se o CPV seguir o que se faz no campeonato europeu, e se abrir a possibilidade de haver duplas que não tenham forçosamente um piloto bronze, poderá crescer. Não se prende o campeonato a uma situação algo drástica, dando mais flexibilidade aos pilotos e às equipas para formarem duplas, o que nem sempre é fácil.
Vamos imaginar um miúdo que sai dos karts e quer dar o salto para os GT. É difícil convencer um jovem talentoso a dividir o carro, e por conseguinte as despesas, com um piloto bronze que, por muito dedicado que seja, pode ser mais lento, hipotecando as hipóteses de sucesso, numa fase em que um jovem piloto quer dar nas vistas.
Mais ainda, podemos fazer deste campeonato uma rampa de lançamento de novos talentos para competições internacionais. Imaginemos que o vencedor do título nacional ganha a inscrição para o europeu. Fazemos do CPV, além da competição rainha em Portugal, um degrau importante numa escada que pode levar pilotos a outros voos.
O campeonato europeu está a abarrotar e há pilotos e equipas sem lista de espera. Se o CPV se posicionar como um campeonato alternativo, com a mesma regulamentação, a mesma tipologia de corridas, tudo igual, podemos estar numa posição privilegiada para agarrar pilotos e equipas que querem o europeu, mas ainda não chegaram lá. E isso pode beneficiar todos os envolvidos, desde promotor, equipas e até pilotos nacionais. Tenho a convicção que podemos ter um campeonato de grande relevo a nível europeu”.
Há alguns rumores que dão conta da vontade de alguns pilotos de verem criadas duas grelhas, uma para os GT4 e outra para os GTC / Turismos. Pedro Salvador mostrou-se contra esta ideia, dando mais sugestões para melhorara competição:
“Acredito que não se deve dividir o campeonato em duas grelhas e que os GTC / Turismos e os GT4 devem permanecer na mesma grelha. Acredito que os GTC e os Turismos, só por si não conseguirão manter-se por muito tempo. Integrados nas grelhas do GT4, podem permanecer por mais tempo. Defendo que se deve limitar as inscrições, talvez 10 GTC e 30 GT4. 40 carros em cada corrida é um número elevado”.
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