CPV, Francisco Mora: “Campeonato tem o formato ideal para ser um sucesso”
Francisco Mora vai iniciar um novo capítulo da sua carreira, agora aos comandos de um GT, depois de várias épocas bem sucedidas nos TCR.
Este ano com um Porsche GT3 Cup 4.0, Mora quer lutar pelos melhores lugares mais essencialmente, voltar a experimentar um mundo que já conhece mas com o qual já não tinha contacto há algum tempo.
O piloto fez o balanço de 2020, que considerou uma época positiva, onde conseguiu tirar praticamente tudo do seu Cupr TCR. Com a concorrência a não ser a que já foi no passado, o piloto tentou extrair todo o potencial da sua máquina e chegou ao fim com a sensação de dever cumprido:
Mora explicou o motivo da mudança para os GT. Não escondendo o seu gosto pelos GT, sendo o primeiro contacto no campeonato italiano de GT em 2014, uma experiência que adorou, quer pelo potencial das máquinas, quer pelos nomes que enfrentou. Mas Mora recordou também o seu trajeto nos TCR, máquina que lhe permitiu títulos em Portugal e vitórias lá fora, em especial no TCR Europe. Para este ano, tem pela frente a tarefa de se adaptar a uma nova máquina, que trará novos desafios e o obrigará a evoluir como piloto.
Desafiado a explicar as maiores diferença na condução de um TCR para um GT3, Mora explicou que os GT3 são carro muito mais preformantes e muito mais “brutos”. Os TCR são excelentes máquinas, mas dependem muito dos pneus que os equipam e das temperaturas da pista, que podem exigir maior contenção por parte do piloto.
Mora vê este novo impulso no CPV como algo muito positivo e que espera que possa ter continuidade. As competições que temos no panorama permitem uma evolução gradual, sendo que Mora apontou o KIA GT Cup como uma excelente plataforma de iniciação para quem vem dos karts. Um CPV forte poderá ser uma boa rampa de lançamento para jovens que queiram dar o salto lá para fora e tentar uma carreira profissional.
Este ano Mora irá fazer dupla com Francisco Abreu, outro grande talento nacional, com quem já travou muitas lutas em pista e que conhece bem. Apesar de já não ter um colega de equipa há muito tempo, Mora conhece bem essa realidade, não tem dificuldades em adaptar-se e acredita que a parceira com Abreu será positiva, até pelo estilo de condução que considera semelhante, sendo que este ano servirá de aprendizagem para ambos. A relação entre os dois pilotos é boa e tirando um acidente em 2018 nunca houve problemas em pista entre ambos pelo que se espera uma cooperação salutar entre ambos.
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