CPV, Diogo Ferrão: “Não quero que seja apenas um campeonato de GT4”
Uma das questões que frequentemente se levanta nas competições nacionais é o número de categorias, classes e divisões da lista de inscritos, dando por vezes a sensação que “todos ganham”, uma expressão que não poucas vezes é usada para retratar a realidade portuguesa. O CPV tem também várias divisões, o que por vezes torna mais complicado de ler os resultados. Mas Diogo Ferrão prefere que o nacional de velocidade se mantenha assim.
O CPV tem neste momento sete divisões: Divisão GT4 Pro, Divisão GT4 Bronze, Divisão TCR, Divisão TC, Divisão M2, Divisão GTX e Divisão Cup. Numa corrida podemos ter sete vencedores diferentes. Para o adepto de corridas menos conhecedor pode tornar-se confuso e o desporto deve ser sempre fácil de entender. Mas a realidade das competições nacionais exige este tipo de configuração. No passado fim de semana tivemos à volta de dezena e meia de GT4 em pista no Estoril, o que já daria uma grelha razoável. Noutros fins de semana o cenário pode não permitir ter tantos GT4 em pista. Mais ainda, as outras divisões tinham menos carros e por isso não dariam uma grelha digna no CPV. Todos juntos, deram uma grelha muito boa e um bom espetáculo. Assim, a existência de divisões torna-se obrigatória para termos justiça desportiva e boas grelhas. Diogo Ferrão defende que esta configuração deve ser mantida e que não faz sentido ter grelhas com menos divisões.