CNV: Balanço 2016: Resumo do campeonato
A temporada do CNV começou em Braga a 14 de maio, e Francisco Carvalho e Nuno Batista aproveitaram a sua experiência para ganhar as quatro corridas, três na pista e uma na secretaria. O seu colega Francisco Mora foi geralmente mais rápido, mas uma colisão com Gustavo Moura resultou num abandono e outra com José Rodrigues numa penalização de 30 segundos. Francisco Abreu e Manuel Gião conseguiram dois pódios, apesar de terem problemas de afinação e dois furos lentos no VW Golf. Também José Cabral e José Rodrigues impressionaram ao conquistarem pódios. Rafael Lobato e César Machado passaram o fim de semana com problemas na transmissão. Tiago Ribeiro conquistou duas vitórias na classe TCC, enquanto José Correia, no SEAT Supercopa com as cores da JCGroup (preparado pela Vettra), venceu as outras duas corridas, mas não estava inscrito para pontuar.
A segunda prova teve lugar em Vila Real, a 26 de junho, e a presença num programa internacional levou a que esta fosse uma de duas jornadas só com duas corridas. A correr em casa, Lobato não quis perder a hipótese de ganhar em casa, batendo Mora na primeira corrida após uma intensa batalha. Mora colidiu com Carvalho na segunda corrida, levando ao abandono de ambos, e Rodrigues não teve adversários para dar a primeira vitória ao Honda. Nesta fase, Carvalho e Baptista conseguiram manter o comando do campeonato, mas com uma vantagem muito mais pequenos sobre Gião e Abreu, que conseguiram dois pódios, apostando na regularidade, e Lobato e Machado subiram ao terceiro lugar com mais um pódio deste na segunda corrida. Tiago Ribeiro e Luís Carneiro deixaram Rui e Válter Dinis para trás nos TCC.
O CNV apenas ‘descansou’ durante duas semanas, regressando no dia 10 de julho, em Portimão. Mora pôde finalmente ter um fim de semana isento de problema e mostrar aquilo que podia fazer fazer ao volante do SEAT preparado pela Veloso Motorsport, vencendo as quatro corridas do programa e recuperando o terreno perdido em Vila Real. Mesmo assim, Mora teve que batalhar arduamente, nas três primeiras corridas com Rodrigues e na última com Gião. Mas estes tiveram problemas no domingo, o Honda ficando sem gasolina durante a segunda corrida e Gião e o seu colega Abreu perdendo pontos devido a uma avaria na caixa do Golf na primeira corrida. Dois pódios para Batista permitiram-lhe manter o comando com Carvalho, enquanto Lobato e Machado também conseguiram três pódios e mantiveram-se na luta. Rui e Válter Dinis estiveram mais competitivos na classe TCC no Algarve e venceram três das quatro corridas.
Terminadas as férias de verão, o CNV teve a sua jornada internacional, em Jerez de la Frontera, a 11 de setembro, jornada de duas corridas que também marcou pontos para o TCR Trophy Europe. Aliás, foram os pilotos estrangeiros, Pierre-Yves Corthals e Antti Buri, a ganhar corridas, mas isso não afetou as contas do CNV. Mora, que liderou grande parte da corrida, foi passado por Corthals, mas marcou pontos máximos, com Lobato e Gião a lutar com Buri, o piloto de Vila Real a ficar com o terceiro lugar da geral. Mora ficou pelo caminho no arranque da segunda corrida e Machado perdeu a hipótese de marcar os pontos máximos devido a um drive through, permitindo a Abreu conquistar a pontuação máxima, à frente de Carvalho e Moura, aqui com um SEAT emprestado pela Speedy. Sem adversários na classe em Jerez, Ribeiro e Carneiro garantiram o título de campeões em TCC.
O campeonato finalmente terminou no Estoril a 27 de novembro no Estoril, com cinco equipas em condições matemáticas de lutar pelo título. Uma colisão na primeira corrida (com o Golf de Abreu) e um problema mecânico antes da terceira afastaram Carvalho e Batista da batalha final, com Mora a assumir-se como ponta de lança logo de início, com uma vitória dominadora na primeira corrida. Um pódio na segunda corrida e uma vitória na terceira foram o suficiente para garantir o título, fechando o ano com mais um triunfo, desta vez sem preocupações. Gião e Abreu conseguiram dois segundos lugares, o suficiente para bater Lobato e Machado, que também foram ao pódio, na batalha pelo segundo lugar do campeonato. Rodrigues ficou fora da luta devido a uma má estratégia de pneus na primeira corrida. A ronda final foi um bom reflexo do que foi o campeonato ao longo do ano, com grandes lutas nos lugares cimeiros e reviravoltas constantes.
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