CNV: Onde se fala de capot aberto, toques, erros, furos e pneus de seco à chuva…

Por a 30 Novembro 2016 14:47

Caiu o pano sobre o Campeonato Nacional de Velocidade Turismos 2016, com o título a ficar nas mãos de Francisco Mora. O piloto do SEAT Leon chegou à última prova da temporada com menos dois pontos que Francisco Carvalho e Nuno Batista, mas com alguns azares desta dupla, aliada ao triunfo na penúltima corrida, foi possível juntar novo título ao seu palmarés, isto depois de Mora ter sido o ano passado Campeão da Categoria de Turismos. Quanto a Francisco Carvalho e Nuno Batista, um toque na primeira corrida não lhes permitiu passar da primeira volta, nem alinhar na segunda. Na terceira corrida, quando Nuno Batista rolava na volta de formação da grelha de partida, o capot abriu-se e danificou o pára brisas do SEAT Leon, que não pode continuar em prova. Muito azar, que faz parte das corridas. Desta forma, Francisco Abreu/Manuel Gião foram vice-campeões, na frente de Rafael Lobato/César Machado. Fique a conhecer o essencial das declarações dos principais pilotos.

Faltava ainda uma corrida para se completar o programa do Campeonato Nacional de Velocidade Turismos e já Francisco Mora podia comemorar o título: “Estou muito feliz. O campeonato foi discutido até ao final, mas podíamos ter dilatado a nossa vantagem, pontuando em Jerez. Sabíamos que esta prova ia ser bastante importante, tínhamos de ser consistentes e foi isso que aconteceu. Acho que merecemos o campeonato, conseguimos seis ou sete pole-positions durante o ano e vencemos oito ou nove corridas, o que é bastante bom. Aproveito para dar os parabéns aos meus adversários e queria também agradecer à Veloso Motorsport, aos meus pais por fazerem todos os esforços para eu continuar a correr e a todos que me têm apoiado durante o ano todo, têm sido fantásticos, obrigado a todos. Não podia ter terminado melhor a época! Para o ano eu gostaria muito de fazer o campeonato alemão, o budget é muito elevado mas pode ser que agora com este campeonato ganho possa arranjar alguns patrocínios. Esse era o meu principal objetivo, gostava muito, mas veremos o que é que conseguimos. A partir deste momento é tentar arranjar patrocinadores para o próximo ano.”

Team Novadriver vice-campeão nacional

Francisco Abreu e Manuel Gião não conseguiram o objetivo de alcançar o título. Nas duas primeiras corridas do fim de semana, o Team Novadriver não foi além de dois quartos lugares com Francisco Abreu a ser prejudicado por outro concorrente na primeira manga e Manuel Gião a ser incapaz de chegar ao pódio. A parte da tarde foi bem mais positiva, com os dois pilotos a conquistarem pódios, no caso dois segundos lugares. Contas feitas, Francisco Abreu e Manuel Gião sagraram-se vice-campeões nacionais: “Para trás fica um ano de muito trabalho, sempre preocupado em obter o melhor resultado possível. Em Portimão não nos correu bem, o que tornou difícil a tarefa de chegar ao primeiro lugar”, começou por dizer Manuel Gião. “Estou feliz com o 2º lugar, o Team Novadriver é vice-campeão e isso deve-se ao trabalho de toda a equipa. Estive rodeado de excelentes profissionais, sendo o Francisco Abreu, o meu colega de equipa, Francisco Abreu, um deles.”, referiu Gião.

Rafael Lobato terceiro

A pole-position conquistada para a primeira corrida acabou por não reverter a favor do Rafael Lobato, que perdeu a liderança após as primeiras voltas. Apesar disso, o piloto de Vila Real manteve-se tranquilo e com um ritmo seguro, assegurou o segundo lugar, posição que lhe permitiu continuar na luta pelo título. As corridas 2 e 3 não correram totalmente de feição à Speedy Motorsport e a equipa chegou à derradeira corrida do Racing Weekend do Estoril já sem possibilidade de chegar ao título: “Na primeira corrida, cometi alguns erros que me penalizaram, muito por culpa de uma pista ainda muito difícil devido às condições atmosféricas. O segundo lugar final acabou por ser um bom resultado. Infelizmente, apesar de matematicamente ser possível o título, o novo campeão esteve muito bem e depois de algumas dificuldades nas duas corridas feitas á tarde, a derradeira manga do Racing Weekend do Estoril foi um mero cumprir de calendário que, mesmo assim, rendeu um terceiro lugar. Quero mais uma vez agradecer o apoio de todos ao longo da época, à equipa e ao César Machado pelo trabalho desenvolvido e resta-me agora preparar a próxima época que deverá passar pelo Campeonato Ibérico de Turismos”

José Rodrigues termina com um pódio

Não foi de todo o final aguardado do Campeonato Nacional de Velocidade Turismos 2016, que José Rodrigues ansiava, pois não conseguiu chegar ao titulo nacional, mas ainda conseguiu ir ao pódio. As duas primeiras corridas foram madrastas para o piloto de Braga, que foi afetado pelos pneus utilizados e pelas condições climatéricas, bem como a derradeira, onde sofreu um furo quanto lutava pela liderança da corrida: “Na primeira corrida, foi uma aposta arriscada, pois fui o único que arranquei com pneus de seco. A pista não secou, o carro tornou-se inguiável, e foi um milagre terminar”, explicou o piloto, que cortou a meta em sétimo. Na segunda corrida “trocámos para pneus de chuva, mas como não chegaram à temperatura ideal, pelo fato de não terem feito a primeira corrida, nunca chegaram à temperatura ideal e voltou a ser uma tarefa complicada”, explicou José Rodrigues, que desta vez foi sexto. A terceira visita à pista, as coisas já foram diferentes, pois o piloto bracarense foi o terceiro classificado “Foi a única corrida sem grande contratemos. No entanto, para as duas últimas provas, só me restava desfrutar”, esclareceu: “Foi o culminar de um fim de semana muito azarado. No entanto, mostrei que, sem problemas, estou nos mais rápidos e foi pena os problemas que sofri, porque senão estaria a comemorar um lugar alto que o quarto em que fiquei na classificação final do campeonato”, concluiu o piloto.

Campeonato. Pilotos: 1º Francisco Mora, 299 pontos; 2º Francisco Abreu/Manuel Gião, 252; 3º Rafael Lobato/César Machado, 248; 4º Nuno Batista/Francisco Carvalho, 219; 5º José Rodrigues, 211; 6º José Cabral/António Cabral, 170. TCC: 1º Tiago Ribeiro/Luís Carneiro, 365; 2º Rui Dinis, 118; 3º Paulo Ribeiro, 2.

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