Rampa da Penha: Autoanálise de Pedro Salvador  

A Rampa da Penha marcou o início do Campeonato Nacional de Montanha. A vitória em termos absolutos e na categoria 1 ficou nas mãos de Pedro Salvador, que fez o seu regresso a uma modalidade em que já alcançou seis títulos. Numa retrospetiva da sua prestação, Salvador recorda: “Conseguimos uma boa afinação no Norma o que me permitiu ser o mais rápido logo na primeira sessão de treinos. Depois a equipa técnica da Speedy fez um acerto ligeiro no set-up do Norma e na segunda subida pude confirmar que estava tudo bem para o piso molhado que tivemos todo o dia.”

O piloto concluiu o primeiro dia, sábado, com a marca de 1m 36,737s, “atingida na 1ª subida de prova, que me deu uma vantagem de quatro segundos sobre o meu mais direto adversário, o que me permitiu ter alguma tranquilidade para o segundo”, explicou. Já no segundo dia, domingo, Salvador manteve o melhor tempo na subida de treinos, ganhando mais um segundo à concorrência.

Mas a luta esteve mais acesa aconteceu na segunda subida da prova, com a diferença entre Pedro Salvador e Rui Ramalho a ser de 3,2 s. “Foi uma subida difícil devido às variações de aderência do piso. Com a vantagem conquistada ontem e a instabilidade do tempo, com o piso a alternar entre seco e molhado, optei por um ritmo rápido sem correr riscos, conseguindo uma vantagem acumulada de 7,2 segundos, o que me vai permitir ir mais descansado para a última subida. Parti após uma chuva intensa. Houve um atraso devido a um acidente e tinha o Norma equipado com slicks. Como não valia a pena correr riscos, subi em ritmo de passeio”, finalizou.