Filipe Albuquerque: “Um lugar no top 10 era possível”

Depois de largar da 45ª posição da grelha de partida para as 24 Horas de Spa, Filipe Albuquerque estava ciente que teria pela frente uma corrida bastante difícil para ganhar posições. No entanto, o ritmo imposto pelo português no seu primeiro turno levou-o a estar na sétima posição da classificação geral e só um erro de estratégia impediu que o piloto português e os seus colegas no Audi R8 LMS, Rodrigo Baptista e Sérgio Jimenez, lutassem por uma melhor posição, mas ainda cruzaram a linha de meta no 12º lugar.

Poucas horas depois do início da corrida e com Albuquerque ao volante, o piloto português rodava na sétima posição quando uma situação de bandeiras amarelas em todo o circuito deveria ter levado o Audi com o nº 3 às boxes, mas que não aconteceu: “Devíamos ter feito logo a paragem mas a equipa não entendeu assim. Quando o fizemos, e já com a corrida no seu ritmo normal perdemos muitas posições, caímos para 24º e a recuperação desde então foi mais lenta e difícil. Não podemos esquecer que esta era a primeira vez que o Rodrigo disputava uma corrida de 24 horas e que só este ano se estreia neste tipo de provas.

Tendo em conta a excelente recuperação e a qualidade da equipa técnica da WRT, “sabíamos que não conseguiríamos lutar pela vitória mas um lugar no top 10 era possível. Mas infelizmente, já perto do final, quando tentávamos chegar a 10º, uma fuga de óleo levou-nos novamente às boxes. Perdemos tempo e o 12º lugar foi o resultado possível”.