12h de Bathurst: O espectáculo vai começar
Todas as provas têm uma envolvência própria mas Bathurst é especial. A primeira prova do Intercontinental GT Challenge é uma das favoritas dos fãs e este ano apresenta novamente motivos mais que suficientes para prender os espetadores durante as 12h de prova.
A lista de inscritos conta com 53 carros, divididos por 6 categorias. Uma mistura de máquinas fantásticas e um conjunto de pilotos de topo.
Na Classe I ( Invited cars – convidados) teremos 10 carros. Além do Daytona Coupe e do Dodge Viper teremos os habituais Mazdas e Ford V8 modificados pela MARC que irá estrear o MARC II, a segunda geração de carros do construtor, que dará nas vistas por usar sa”pele” do Ford Mustang.
A Classe C começa a despertar cada vez mais interesse. Dedicada aos GT4, verá a estreia oficial do BMW M4 GT4. O mercado dos GT4 começa a florescer e o interesse nestas máquinas é cada vez maior. A acompanhar os 4 BMW teremos um Cayman Pro4, dois KTM X-BOW GT4 e 3 Ginettas que trarão ainda mais colorido a este grid. A Classe B dedicada aos Porsche terá apenas 5 carros este ano.
É chegada a hora de falar nos GT3. São no total 28 carros (3 Am, 12 Pro-AM e 13 Pro) que tentarão lutar pelas melhores posições. Nota-se a ausência de Nissan e da Ferrari, dois grandes nomes que já venceram em Mount Panorama mas que este ano não estarão à partida para a prova australiana.
A Audi traz o maior contingente de máquinas, numa espécie de “All- In” para a marca, que ainda não conseguiu que o seu R8 LMS saísse vencedor em Bathurst. Há quantidade e qualidade, com nomes como Garth Tander , Kelvin Van der Linde, Frederic Vervisch, Chris Mies, Chris Hasse, Markus Winkelhock, Robin Frijns, Stuart Leonard, Dries Vanthoor. Se esta lista é já impressionante, teremos também Pedro Lamy, com os seus habituais colegas de equipa (Lauda, Dalla Lana, a quem se junta Will Davison), que estarão por certo com muita vontade de compensar pelo mau resultado em Daytona.
E já que falamos de um piloto português referimos já o segundo que estará presente. Álvaro Parente irá regressar à Strakka (equipa onde competiu nos McLaren, mas que este ano optou por diminuir o seu programa e usar máquinas germânicas) e junta-se a Maxi Buhk e Maxi Gotz, sendo um dos carros favoritos à vitória final. Parente já venceu neste traçado e tem agora excelentes condições para repetir o feito. Há no entanto mais 4 Mercedes inscritos onde poderemos ver em acção pilotos como Jamie Whincup, Raffaele Marciello, Tristan Vautier (que deu nas vistas no Cadillac #90 em Daytona) e Kenny Habul entre outros.
Com um line up não menos impressionante teremos a Porsche, com 4 carros inscritos. A Manthey Racing e a Craft Bamboo são estruturas fortíssimas, onde estarão em acção Romain Dumas, Fred Makowiecki, Dirk Werner, assim como Earl Bamber, Kevin Estre e Laurens Vanthoor.
A Bentley estará representada com dois Continental GT3 da M-Sport e espera quebrar o enguiço que já dura há 3 anos, a McLaren terá apenas 2 650S em pista mas reuniu alguns especialistas de Bathrust (Shane Van Gisbergen, Craig Lowndes e Scott McLaughlin), a Lamborghini terá apenas um Huracan e a BMW estará representada pela SRM e pela Schnitzer e com um “plantel” de luxo (Augusto Farfus , Chaz Mostert , Marco Wittmann, Timo Glock e Phillip Eng).
São motivos mais que suficientes para acompanhar a prova desde o inicio. Nunca ninguém ganhou a prova tendo começado fora do top 10 por isso a qualificação é fundamental para aspirar a um bom resultado. É certo que estamos a falar de 12 horas de corrida, mas as primeiras horas, às escuras (não há nenhum treino à noite) pode surpreender alguns e quanto mais à frente se estiver, mais hipóteses há de escapar à confusão.
A prova inicia-se sábado, sendo início da corrida dado às 18h45, Hora de Lisboa, podendo ser seguida em directo através do website oficial da prova – bathurst12hour.com.au/streams-
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