Todo-o-Terreno de competição faz 20 anos!

Com a realização da edição 2007 da Baja ACP-Repsol Portalegre 500, comemoram-se 20 anos do Todo-o-Terreno de competição em Portugal! Uma efeméride que o ACP quer marcar de uma forma ímpar, já que a ocasião o justifica e porque os concorrentes, para quem a prova alentejana sempre foi tão “querida”, o merecem.

20 anos é muito tempo! Ao pioneirismo das primeiras edições da Maratona de Portalegre, plenas de emoções e de “aventura”, foi-se juntando muito “savoire-faire” e apurou-se o profissionalismo, tudo para que, nos nossos dias, a Baja ACP-Repsol Portalegre 500 seja um verdadeiro exemplo a seguir, para organizadores portugueses e estrangeiros, que muitas vezes se deslocaram a esta prova para recolher ideias para as suas realizações.

A confiança no sucesso da prova – que se prepara para apagar as 20 velas de um saboroso bolo “recheado de êxitos” – lança-a de novo para a ribalta de inúmeros Campeonatos e Troféus, que a conseguiram incluir nos seus calendários, e que nunca é demais enumerar:

Taça Internacional FIA de Bajas TT; Campeonato Nacional Vodafone de Todo-o-Terreno; Campeonato de Espanha de Todo-o-Terreno;Troféu Ibérico de Todo -o-Terreno; II Challenge Nissan (Espanha); Mitsubishi EVO Cup (Espanha), Troféu Tomaz Mello Breyner – by Nissan; Troféu RTP Todo-o-Terreno e ainda para o Campeonato Nacional de TT de Motos e Quads, Troféu Honda e KTM.

Todas estas competições, fazem prever uma lista de inscritos, que deverá rondar os 200 participantes, entre motos e quads, e mais de 100 nos automóveis, todos desejosos de regressar a Portalegre com um bom resultado “no bolso”, mas também muitos deles ainda interessados na discussão de algum dos títulos em disputa, como por exemplo a Taça Internacional FIA de Bajas TT, o Campeonato de Espanha de TT, ou mesmo o Troféu RTP de Todo-o-Terreno.

No primeiro caso, estão praticamente garantidas as presenças dos principais interessados na vitória final, Boris Gadasin – comandante com 26 pontos – Ahmed Al Thani, e Miroslav Zlapetal. Qualquer deles está preparado para lutar pelo triunfo nesta derradeira prova da Taça Internacional FIA de Bajas TT, mas todos sabem das dificuldades que vão encontrar pela frente, principalmente no que diz respeito à participação dos principais pilotos nacionais e espanhóis.

A prova apresentada hoje inclui todas as características de um “Portalegre, a “sério”; Pistas rápidas, selectivas, duras, rolantes, estreitas, enfim tudo muito diversificado como sempre acontece e com as condicionantes atmosféricas de uma época do ano em que tudo pode acontecer.

Efectivamente há bastantes hipóteses poder ser disputada uma verdadeira “wet-race” – o que significa, muita lama… – pelo que a pilotagem pode ser delicada com qualquer erro a comprometer por certo, uma boa classificação, o que aumenta ainda mais o interesse da prova…

A edição deste ano começa na sexta-feira, com a super – especial – disputada numa zona bem conhecida dos “habituées” de Portalegre, seguindo-se dois percursos totalmente diversos, com cerca de 180 e 220 km, durante o sábado e ainda um sector final, com 120 km, marcado para a manhã de domingo, antes da consagração dos vencedores. As motos têm em comum com os carros, a super – especial, decorrendo a sua prova no sábado, com um percurso em linha de cerca de 400 km, igualmente sem quaisquer repetições.

Tal como em anos anteriores, a Baja ACP-Repsol Portalegre 500 tem o seu centro nevrálgico nas instalações da Nerpor – Núcleo Empresarial da Região de Portalegre – e os Parques Fechados de Assistência e Reabastecimento, no recinto fronteiro à referida Associação Empresarial, agora com todas as condições para receber a enorme “caravana” auto e moto , que se espera regresse a Portalegre, como tem acontecido ao longo dos últimos 20 anos.

Três dias de grandes emoções que se espera venham a ser seguidos a “par e passo” por milhares de espectadores, alguns deles fieis à prova desde o ano de estreia e por isso mesmo o garante do sucesso de uma “fórmula” que ainda tem muito para mostrar no panorama automobilístico nacional.