Não há Al-Qaeda que chegue…

Por José Luis Abreu a 13 Janeiro 2008 14:19

É verdade: apesar do Lisboa-Dakar ter sido anulado, devido a ameaças de eventuais ataques por parte de organizações terroristas, designadamente ligadas à Al-Qaeda magrebina, partiu sábado a terceira edição do rali Budapest – Bamako, que ligará as capitais da Hungria de do Mali, num percurso de cerca de 8700 quilómetros, a terminar a 27 de Janeiro.

A prova, também conhecida como “Dakar dos pobres”, tem este ano mais de 300 participantes, entre automóveis, camiões e motos – incluindo uma ambulância, um camião de venda de gelados e um Hummer! – e, depois de um périplo europeu por Itália, sul de França e de Espanha, atravessará Marrocos, Mauritânia e o Mali, onde terminará. A primeira etapa ligou a capital húngara a Veneza e, entre os participantes, para lá dos cerca de 25% oriundos da Hungria, existem ainda equipas inglesas, espanholas, placas, eslovacas e romenas.

O Budapest – Bamako não é uma prova semelhante às outras, onde os participantes lutam uns contra os outros, em sectores cronometrados. Trata-se mais de um evento género rali-paper, em que as equipas terão que encontrar pistas previamente definidas, casos de uma casa amarela numa certa localidade, ou uma árvore a que faltam determinados ramos… Seja como for, nada que pareça interessar a Al-Qaeda, segundo os organizadores, liderados por Andras Szabo Gal.

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