Stéphane Peterhansel vence Dakar e alcança 12ª vitória da carreira
Stéphane Peterhansel foi o grande vencedor do Dakar de 2016, dando um triunfo inteiramente merecido à Peugeot, que fez um trabalho exímio no renovado 2008 DKR 16. Na 13ª e última etapa, realizada hoje, o francês foi 13º. A vitória ficou nas mãos de Sébastien Loeb, que assinou o seu quarto triunfo em etapas nesta edição. Ao volante do seu Peugeot 2008 DKR 16 suplantou Mikko Hirvonen, que esteve na liderança durante grande parte da etapa. O finlandês ficou a 1m13s do seu arquirrival. Nasser Al-Attiyah colocou o seu MINI no terceiro posto, a 1m36s. Cyril Despres foi quarto, a 1m36s, com Leeroy Poulter a ser o quinto mais rápido, a 2m04s. Stéphane Peterhansel fez provisoriamente o nono melhor tempo, a 7m37s de Loeb, num dia em que teve apenas de se preocupar em garantir que terminava a etapa.
Contas feitas, Stéphane Peterhansel venceu o seu 12º Dakar – seis nas motos e seis nos autos – com uma vantagem de 34m58s para Nasser Al-Attiyah. O piloto do Qatar, vencedor da edição de 2015, teve de se ‘contentar’ com o segundo lugar, numa prova em que tudo fez para tentar a vitória. Facto é que os Peugeot foram mais fortes e este não deixa de ser um bom prémio pelo esforço do piloto que venceu também duas etapas nesta edição. Mais uma vez em grande, Giniel De Villiers voltou a terminar… e no pódio. O sul-africano voltou a ser o melhor representante da Toyota, ficando a 1h02m47s de Peterhansel. Mikko Hirvonen teve uma grande estreia, concluindo o seu primeiro Dakar no quarto posto e como segundo melhor entre a armada MINI. Na mesma linha, Leeroy Poulter foi uma boa surpresa entre os homens da Toyota tendo fechado o top 5.
Nani Roma fez uma prova heroica, já que depois do atraso na lama na 2ª etapa, realizou uma prova regular que o permitiu alcançar um sexto posto. Cyril Despres mostrou-se também a bom nível e foi sétimo, com Vladimir Vasilyev a ser oitavo. Sébastien Loeb terminou no nono lugar da classificação geral, numa prova em que merecia mais, depois da grande performance demonstrada, principalmente na primeira semana. Mas os atascansos fazem parte do Dakar e o francês viveu-os a rigor. O top 10 foi fechado pelo MINI de Harry Hunt. Os dez primeiros lugares foram ocupados por quatro MINI, três Peugeot e três Toyota. Mas no capítulo da vitória a marca do leão foi mais forte.
DOMÍNIO PEUGEOT
A marca francesa esteve sempre no comando da prova, e se na primeira semana foi Sébastien Loeb a fazer uma grande prova e estreia no todo-o-terreno, com três vitórias em etapas e liderando até ao dia de descanso, quando apareceram as dunas, outro francês ‘apareceu’.
Peterhansel colocou todo o seu saber em pista e passou para a frente do Dakar após a 8ª etapa, numa liderança que passou para as mãos de Carlos Sainz no dia seguinte. Mas, como previsto, a etapa decisiva foi a 10ª, entre Belén e La Rioja, na região de Fiambala. O então líder Sainz foi obrigado a abandonar com problemas de caixa de velocidades e Peterhansel regressou ao primeiro lugar que não mais largou até final. De segundo da geral, com cerca de 7m de diferença para Sainz e de vantagem para Nasser Al-Attiyah, terceiro classificado, antes da 10ª etapa, passou a ser líder isolado com 1h00 de vantagem para o piloto do Qatar. Daí para cá geriu uma prova que, sem problemas no seu 2008 DKR 16, hoje venceu. Das 13 etapas realizadas, a Peugeot venceu 10 e a MINI três. 26 anos depois a marca do leão volta assim a rugir na prova rainha do todo-o-terreno mundial!
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O apelo da Mini sempre avançou?
E o Peterhansel sempre abasteceu num local proibido, se sim qual seria a penalização?
Espero que sim,se não o fizer, será por medo do próximo Dakar. Alias, à mais pilotos que o deviam fazer, com toda a legitimidade.
Os peugeot esmagaram a concorrencia e eu a pensar qe voltariam a desiludir. Puro engano o sr. dakar vai de certeza continuar a mostrar porqe é o melhor