Os altos e baixos do Brasil no Dakar
Não se pode dizer que é descabido pensar que o Brasil ainda pode vencer este Dakar. Como se sabe, Carlos Sainz e Sébastien Loeb jogam o jogo do ‘gato e do rato’ e qualquer coisa pode suceder a um deles, ou por grande coincidência a ambos. Descansado, cerca de uma hora mais atrás está Lucas Moraes que se prepara para igualar o grande resultado do ano passado, o terceiro. E se for ainda melhor? Temos de esperar…
O Brasil largou com 17 representantes na edição 2024 do Rally Dakar. Atualmente, não lideram as suas respectivas categorias, mas mesmo assim vários ainda podem obter bons resultados. O famoso desafio termina sexta-feira, com a disputa do 12ª e última etapa.
Com um problema no sistema de tração na sexta etapa, o duo Rodrigo Varela/Enio Bozzano Júnior ficou atolado no deserto por dois dias, o que o tirou da luta pelo ‘título’ da categoria SSV T4. Líderes da classe depois de vencerem a primeira etapa, permanecem na competição, ocupando o 23º lugar.
Na mesma classe, o campeão mundial de 2023 Cristiano Batista (Can-Am Maverick XRS Turbo) compete ao lado do navegador português Fausto Mota e venceram a etapa de ontem na T4. Batista e Mota ocupam a sétima posição na geral e continuam na luta por um pódio final. Já a dupla brasileira Jorge Wagernfuhr e Humberto Ribeiro (Polaris RZR Pro R) está na 14ª posição.
Esperança brasileira de novo título, o navegador brasileiro Gustavo Gugelmin (Maverick XRS Turbo) é o atual campeão da Challenger T3 e disputa o Dakar novamente com o piloto norte-americano Austin Jones.
De momento, ocupam a quinta posição da geral. Mais atrás está outro duo brasileiro bastante competitivo: Marcelo Gastaldi e Carlos Sachs (Taurus T3 Max) ocupam a oitava posição.
Também nos Challenger T3, o navegador Lourival Roldan (Can-Am Maverick X3) é parceiro do piloto paraguaio Oscar Santos Peralta, ocupando a 11ª posição após a nona etapa. Já Gunther Hinkelmann e Fabricio Bianchini (Taurus T3 Max) estão na 25ª posição.
Marcelo Medeiros (Yamaha Raptor 700) era uma forte aposta nacional, mas sofreu um acidente no último domingo (sétima etapa). Competindo na categoria Quad, o maranhense não regressou à corrida.
O grande destaque é obviamente Lucas Moraes. com o seu navegador espanhol Armand Monleón ocupam o terceiro lugar na categoria Ultimate, a principal, e continuam com chance de ficar no pódio, que seria o segundo de Moraes, o único brasileiro a registar essa façanha na classificação geral.
Cristian Baumgart e Alberto Andreotti (Prodrive Hunter) estão a fazer uma boa estreia, competindo entre os principais pilotos do mundo, também na classe Ultimate. O duo encerrou a nona especial na 22ª posição e ocupa o 12º lugar na classificação geral. Irmão de Christian, o também piloto Marcos Baumgart e o navegador Kleber Cincea (Prodrive Hunter) abandonaram a corrida devido a quebras de motor e já estão no Brasil.
Antes desse contratempo, o duo resgatou Moraes e Monleón durante a quinta etapa, ajudando a dupla que agora disputa o pódio geral do Dakar a colocar o carro sobre quatro rodas novamente, após terem capotado numa duna.
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