Dakar, Carlos Sainz: ” Uma das maiores deceções da minha carreira”
Carlos Sainz não escondeu a desilusão que sentiu, depois da desistência no Dakar 2025, apenas três dias depois de ter iniciado a prova.
O vencedor do Rali Dakar do ano passado com a Audi e que este ano pretendia acrescentar mais um triunfo com uma marca diferente, desta feita a Ford. Depois de um capotanço na primeira metade da etapa de 48h, o espanhol conseguiu levar o carro até ao final da etapa, apesar dos danos visíveis.
No final da etapa, o carro foi verificado e a FIA detetou danos na roll cage, pelo que de acordo com os regulamentos da FIA, a roll cage não pode ser reparada numa assistência, pelo que a equipa teve de retirar o veículo.
“Depois de termos conseguido trazer o carro até ao fim da etapa, como vocês viram, em muito mau estado. Depois de algumas verificações foi notado que a roll cage estava muito ligeiramente dobrado num ponto. Seria algo muito fácil de reparar, a equipa não teria qualquer dificuldade em reparar e e tornar o carro seguro o suficiente para continuar o rali. Infelizmente os regulamentos da FIA não permitem esse tipo de reparações e não quis tomar qualquer risco, pelo que temos de desistir do rali. “
“Nesta prova, sobretudo quando há garantias de segurança de uma equipa como a Ford, creio que se podia ser um pouco mais flexível. Estou muito, muito dececionado, uma das maiores deceções da minha carreira. As corridas são assim e por vezes enfrentamos este tipo de contratempos. É um dia duro, depois de toda a expetativa, da preparação do carro. Trabalhas todo o ano para esta prova e terminar ao fim de três dias é um balde de água fria”.
Con mucha tristeza, tenemos que decir adiós al @dakar este año. Así son las carreras, a veces toca vivir la parte más amarga. Pronto volveremos a casa para recuperarnos física y mentalmente. Gracias a todos por el apoyo.
With great sadness, we have to say goodbye to the @dakar… pic.twitter.com/KrKH12iwmP
— Carlos Sainz (@CSainz_oficial) January 6, 2025
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Uma grande pena, claro… p’lo menos já fala em voltar para o ano! Os regulamentos deviam de facto permitir esta pequena reparação ao roll-bar (após inspecção e ok dos comissários e supervisionado p’los mesmos)
Este tipo de provas são muito aleatórias. Quem quer ganhar à geral tem de ir sempre a fundo e sujeita-se a cambalhotas diversas. Faz parte.
Para mais nisto não há propriamente uma pista/traçado único ou como lhe quiserem chamar.
Pois… mas agora parece que a FIA ‘tá a “reavaliar”!
Já agora, penso que a ainda maior decepção do Carlos Sainz foi a perda do mundial de ralis em 1998 no RAC com a meta á vista: motor.