Dakar 2020: TOYOTA OU MINI?
Face ao que mostrou o ano passado no Perú, a Toyota é favorita a nova vitória, mas resta saber como se vai portar Nasser Al-Attiyah num país onde não se vai sentir 100% à-vontade, devido às péssimas relações do seu país com os sauditas. Claro que o seu profissionalismo ultrapassará a questão, mas certamente não seria este o país que Al-Attiyah procuraria para conseguir a sua quarta vitória no Dakar.
Novamente com Matthieu Baumel ao lado, e com uma Toyota Hilux ainda melhor – foi evoluída essencialmente em termos de refinamento e fiabilidade de componentes-chave -, Al-Attiyah tem mostrado ser dos pilotos de maior destaque na prova nos últimos anos.
Tendo em conta a areia esperada, Attiyah é o maior favorito: “Há tantos bons pilotos nesta prova, que a única maneira de fi car na frente é estar no meu melhor todos os dias”, disse o piloto. Do lado da Mini estará um par de dois novos John Cooper Works buggies, com Stéphane Peterhansel e Carlos Sainz aos comandos.
Será que Peterhansel chega à sua 14ª vitória no Dakar, e logo numa prova que terá um português ao lado? Paulo Fiúza substitui Andrea Peterhansel, que, devido a razões médicas, não participa na prova: “Só conheço o país de uma corrida de motos que fiz há muito tempo e agora deste rali que fizemos recentemente.”
De qualquer forma, a sua experiência é enorme e o francês sabe o que é vencer o Dakar com um buggy, já que triunfou duas vezes com a Peugeot, em 2016 e 2017. Se a areia e as dunas forem predominantes neste Dakar, e o Mini estiver à altura, será Peterhansel o principal favorito.
Ao seu lado, na X-Raid, está outro dos principais favoritos, Carlos Sainz, vencedor há dois anos com a Peugeot. A exemplo de Peterhansel, também o espanhol sabe o que é vencer com um buggy, mas se o triunfo de Sainz há dois anos já foi um pouco ‘sofrido’, que dizer agora, aos 57 anos. Classe não lhe falta, mas o Dakar é muito duro.
Giniel de Villiers, noutra Toyota Hilux, é um piloto a ter muito em conta já que a sua habitual abordagem é ver onde param as modas, manter-se perto da frente e aproveitar quebras dos principais favoritos. Depois da sua vitória em 2009, a primeira edição na América no Sul, em 10 edições ficou seis vezes no pódio, algo que indica a sua grande competitividade. Se vencesse, ninguém se admiraria muito, até porque guia uma Toyota de topo. A última vez que o Dakar mudou de continente foi de Villiers que venceu.
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