Carlos Sousa – Como um relógio suíço
O piloto português é um dos nomes mais respeitados do pelotão dos automóveis e basta dizer que terminou 11 vezes no top 10. Carlos Sousa pertence à ‘velha guarda’ de pilotos de todo-o-terreno, uma espécie cada vez mais rara que conhece todos os truques e segredos para se superar uma maratona de duas semanas como o Dakar.
Há muitos pilotos rápidos, mas muito poucos conseguem ter a consistência e a resiliência do piloto de Almada, que já passou por marcas como a Mitsubishi, a Nissan e a Volkswagen, antes de levar a chinesa Great Wall a uma inédita vitória em etapa na edição de 2014. Guilherme Spinelli e a ‘sua’ Mitsubishi Brasil contavam com a capacidade do português em 2015, mas o ASX Racing revelou graves problemas na suspensão e falhas no motor em altitude, que em conjunto com uma penalização pela falha de way point acabaram por impedir Sousa de ir além do oitavo lugar.
A preparação do próximo Dakar também não foi a ideal pois apenas incluiu a participação de Sousa na Baja de Portalegre, onde o português terminou no sétimo lugar após problemas na correia da bomba de água.
“Um lugar entre os sete ou oito primeiros”
“Fiquei satisfeito com o meu resultado em 2015. Era o meu primeiro ano com a Mitsubishi Brasil, mas também é verdade que queria um pouco mais do que o oitavo lugar. Se olharmos para o top 10 de 2015, fomos os melhores colocados entre os pilotos que não tinham um MINI ou uma Toyota. Mas eu acredito que o nosso carro tem potencial para mais. Este ano seguiu-se a tendência das últimas épocas e a concorrência cresceu em quantidade e qualidade. Estamos a apontar para um lugar entre os sete ou oito primeiros mas sabemos que terão de haver desistências à nossa frente. A Peugeot estará melhor e há muitos pilotos vindos do WRC que querem um resultado de topo no Dakar”, afirmou.
Após mais um ano em que esteve praticamente parado, Carlos Sousa também abordou os melhoramentos feitos no ASX Racing pela estrutura liderada por Thierry Viardot: “Este ano só participámos na Baja de Portalegre e são tão poucos quilómetros em competição que teremos de ser prudentes. Melhorámos a suspensão e resolvemos os problemas de motor, principalmente em altitude.”
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