CPTT 2023: Para Armindo Araújo, há sempre duas em três…

Por a 9 Dezembro 2023 17:03

Armindo Araújo e Luís Ramalho começaram o ano de forma terrível com o acidente no Rali Serras de Fafe, com um acidente que os atirou para a cama do hospital e para uma longa recuperação física, e se alguém dissesse nessa altura que o ano ainda poderiam terminar com todos os objetivos cumpridos, poucos ou nenhuns acreditariam, mas a verdade é que apesar de terem perdido o título do CPR, depois de terem chegado à última prova na luta, a verdade é que venceram a Taça de Portugal de Ralis e também, em ano de estreia o título de T3 no CPTT, a que juntaram o terceiro lugar do campeonato.

Quando em 2021 Armindo Araújo/Beatriz Pinto (Bombardier Maverick XRS/Team Can-Am Off Road Portugal) terminaram no lugar mais baixo do pódio em Portalegre, percebeu-se que aquilo poderia ser somente uma experiência, como foi, mas quando um ano depois, em 2022 se deu o regresso a Portalegre com a Santag Racing Team, não demorou muito a perceber que iriam fazer o CPR e o CPTT ao mesmo tempo. O primeiro ano do TT seria um “ano zero” como disse o piloto, mas como bem sabemos, aprende depressa, a classe está lá toda, bem como a experiência, pelo que saber gerir as provas era uma questão de tempo e quando logo a abrir venceram o T3 na Baja TT Montes Alentejanos não ficaram dúvidas que poderiam lutar pelo título, apesar do seu forte colega de equipa, João Dias, que logo nessa prova tiveram problemas com o motor do seu BRP Can Am.

Depois deu-se o acidente de Fafe e a recuperação. O regresso no TT foi na Baja Norte, que terminaram em sexto da geral, quarto do T3, prova condicionada por um problema mecânico logo no prólogo, quando se soltou uma correia do BRP-Can Am Maverick X3, que os fez sair muito atrás, sendo que isso teve consequências, já que mesmo com maior andamento nunca é fácil ultrapassar tanta gente no TT.

Em Loulé, Armindo Araújo/Luís Ramalho (BRP-Can Am Maverick X3) foram terceiros da geral e venceram o T3, numa prova em que terminaram o primeiro dia em terceiro do T3, realizando hoje uma bela recuperação, mas também aproveitando os problemas de João Dias/João Miranda.

Em Reguengos João Dias/João Miranda venceram o T3, foram quartos da geral, e deixaram Armindo Araújo/Luis Ramalho a mais de quatro minutos.

Na Baja Oeste Ricardo Sousa/Jorge Brandão (BRP Can Am Maverick X3) terminaram a Baja no terceiro posto da classificação geral sendo os melhores entre os T3, na frente de Armindo Araújo/Luís Ramalho que com este resultado, somaram pontos totais pois os vencedores do T3 não roubavam pontos e com isto, aliado ao abandono de João Dias/João Miranda, apesar da ausência em Espanha, ainda podiam ser campeões de T3. Em Portalegre era o tudo ou nada, mas com uma nuance: havia interpretações distintas do regulamento, até no seio da FPAK, João Dias/João Miranda (Can Am Maverick X3) venceram entre os T3, batendo Armindo Araújo/Luis Ramalho (Can Am Maverick X3), e se João Dias saía de Portalegre moderadamente convencido que era campeão, a certeza não existia para ninguém pois a FPAK preferiu recatar-se e analisar a fundo a questão e no final foram Armindo Araújo e Luís Ramalho os novos Campeões de Todo-o-Terreno, Grupo T3, depois da FPAK ter publicado os resultados oficiais, onde se fez luz relativamente à polémica.

Para Armindo Araújo e Luís Ramalho, um ano que começou com o acidente do Rali Serras de Fafe, terminou com a vitória na Taça de Portugal de Ralis e com o título de T3 em ano de estreia no Todo-o-Terreno, e com a luta pelo título do CPR levada até ao último dia do campeonato: “Estamos obviamente muito felizes com a conquista do campeonato de T3 e, sem dúvida, que orgulhosos de tudo o que conseguimos fazer num ano tão difícil como foi o de 2023″, palavras que resumem bem o ano de Armindo Araújo, que 24 anos depois de terem começado a sua carreira nas quatro rodas, ainda corre ao mais alto nível. Para nós, é o melhor piloto de todos os tempos em Portugal…

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