CNTT, João Ramos: “A postura tem que ser de ataque, depois adequa-se com o evoluir da prova”

À partida da Baja TT de Idanha-a-Nova são três os candidatos ao título Nacional de TT, Nuno Matos, João Ramos e Miguel Barbosa, mas só um enorme surpresa permitirá que seja Miguel Barbosa a renovar o título. Falámos com os três candidatos (leia em artigos separados)! João Ramos tem este ano boas hipóteses de finalmente chegar ao título num percurso em que se mostrou rapidez, mas que agora junta uma consistência que ainda não lhe tínhamos visto e chega às duas últimas provas a depender única e exclusivamente das suas prestações para chegar ao título:

“O campeonato está ao rubro entre mim e o Nuno Matos, já o Miguel Barbosa tem as contas bem mais complicadas, embora não deixe de ser um elemento que pode interferir muito nas contas finais”, começou por dizer o piloto da Toyota Hilux, que está bem consciente dos diversos cenários existentes: “Já fiz várias simulações de resultados, tracei cenários de modo a perceber as hipóteses de cada um, mas é muito complicado pois continua a haver muitas hipóteses possíveis, para além de que há ainda os pontos extras pelas vitórias em prólogos e setores seletivos, e também a questão do resultado para atirar fora. Por isso, já deixei de olhar para as tabelas e conclui que em Idanha a postura tem que ser de ataque. Depois conforme o evoluir da prova, há que adequar o andamento ao que estiver a acontecer. Esta prova não deve decidir matematicamente a competição mas é certo que vai clarificar muito melhor as contas. Dependendo do que acontecer em Idanha, posso ter que encarar Portalegre, digamos duma forma mais ‘preocupante’, mas tendo em conta a diferença que temos, o Nuno Matos também tem que ganhar por isso há que encarar esta prova com objetivo claro de querer ganhar. Sou um dos dois principais favoritos, o resto logo se vê…”, disse João Ramos.