Carlos Sousa: «Terceiro lugar é bom, mas ainda tudo pode acontecer»

O calor sufocante que ontem se fez sentir na Beira Baixa na zona da Idanha, tornou muito duras as duas provas especiais do Rali Transibérico com Carlos Sousa a subir de 11º para 3º classificado no final da jornada, que terminou em Badajoz, depois de uma longa ligação desde Portugal.

A dupla do Lagos Team, Carlos Sousa e Andreas Schulz teve uma luta empolgante com o francês da Mitsubishi, Luc Alphand, a disputar o último lugar no pódio.

Na primeira passagem pela Prova Especial, Carlos Sousa rubrica a terceira marca, a seguir a Carlos Sainz e Juan Roma, ganhando um minuto ao seu rival francês da Mitsubishi, Luc Alphand, mas na segunda passagem, e apesar de ter conseguido tirar 4 minutos e 11 segundos ao seu tempo, foi o francês que levou a melhor, por somente três segundos, mas não foi suficiente para desalojar o português do 3º lugar.

Carlos Sousa explicou: «Estou contente com o 3º lugar, mas não tive a vida facilitada porque parti para a Prova Especial no 8º lugar, tendo conhecido algumas dificuldades nas ultrapassagens, principalmente ao Filipe Campos que demorou muito tempo a aperceber-se de que tinha sido alcançado. Na segunda passagem o fortíssimo calor e a falta de refrigeração do habitáculo do meu carro, levou a que fizesse toda a prova com temperaturas altíssimas, o que provocou um grande desgaste físico. Todavia andei sempre no meu melhor até a 50 km do final altura em que tive uma quebra provocada pela desidratação. De qualquer forma o 3º lugar é gratificante, mas amanhã temos novamente um dia difícil onde tudo pode acontecer. Vou tentar defender a minha posição. O carro esteve sempre impecável, o que foi uma ajuda preciosa»

Hoje os resistentes do Rali Transibérico, que pernoitaram na cidade espanhola de Badajoz, voltam a Portugal para disputarem a terceira etapa na zona do Alto Alentejo.